Colunas
Giuseppe Massimo - 10/10/2012
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Marcela Coelho
por Andrea Rocha
PARA PENSAR:
“O tempo e a paciência são dois eternos beligerantes”
Leon Tolstói
PARA REFLETIR:
“O desinteresse político pela instrução/educação de um povo e o desinteresse dos alunos, faz o professor atrapalhar a ambos”
Elanklever
TIME DE CONFIANÇA (1)
O prefeito eleito Rogério Cabral diz que, só a partir da semana que vem, começará a discutir nomes para compor o seu secretariado, que, segundo ele, terá em sua maioria características técnicas.
Ele não descarta, eventualmente, utilizar algumas peças do atual governo.
Entretanto, a espinha dorsal da futura administração terá a sua cara.
TIME DE CONFIANÇA (2)
Durante toda a campanha, Rogério Cabral dizia que, se eleito, a sua vice não seria uma peça decorativa, mas que assumiria papéis importantes à frente do governo.
Um deles será a função de “delegada”.
No caso, à frente de uma espécie de Delegacia de Serviços Concedidos.
Ou seja, tratar do dia a dia da relação com as concessionárias.
A conferir.
SUFOCO
O prefeito eleito ficou preso no domingo à noite.
Calma, gente.
Rogério e outras cinco pessoas ficaram presas por uns 10 minutos no elevador do Edifício Comércio e Indústria, entre o térreo e o primeiro andar, quando ele se dirigia para uma entrevista na Rádio Nova Friburgo AM.
Foi assim, digamos, seu primeiro aperto após a vitória nas urnas.
LADO A
No último debate da campanha, Rogério Cabral chegou e saiu da InterTV sendo provocado pelos correligionários da candidata Saudade Braga ao som de um trecho da famosa música de Beth Carvalho: “Você pagou com traição / A quem sempre lhe deu a mão / Você pagou com traição”.
A provocação se referia ao fato de Rogério ter deixado o PSB de Saudade em novembro do ano passado para ingressar no então recém-fundado PSD, a tempo de participar da disputa majoritária.
LADO B
No domingo à noite, logo após os friburguenses saberem o resultado do pleito, um grande número de correligionários de Rogério Cabral, vejam só, cruzou com a terceira colocada, Saudade Braga, e o seu filho Glauber, que estavam acompanhados de um pequeno número de cabisbaixos correligionários.
Os rogeristas não perderam a chance de tirar uma casquinha, cantando um outro trecho da mesma música: “ É, o teu castigo / Brigou comigo / Sem ter por quê / Vou festejar, vou festejar / O teu sofrer, o teu penar”.
INTERLÚDIO MUSICAL
Canta mais forte quem canta por último.
MAIORIA NA CÂMARA
As duas coligações de vereadores que apoiaram a chapa vencedora para governar Nova Friburgo elegeu sete representantes.
Pelas coligações de Jairo foram seis e de Saudade Braga, outros oito.
Rogério Cabral, bom de conta, diz que entre os 21 eleitos já teria uma base de 14 futuros vereadores.
Ou seja, maioria absoluta inclusive para aprovar futuros projetos que exijam o aval de dois terços do Legislativo.
A conferir.
EIS A QUESTÃO
Perguntar não ofende—ou ao menos não deveria:
Se o futuro governo já faz contas de ter o apoio de pelo menos 14 dos 21 vereadores eleitos, quem seria o favorito para presidir a Câmara no biênio 2013/2014?
Certamente, para quem Rogério Cabral apontar o dedo, entende?
DELIMITADOR ELEITORAL
O coeficiente eleitoral para eleger um vereador aqui, em Nova Friburgo, foi de 4.484 votos.
Ou seja, a coligação que não atingiu este patamar não elegeu ninguém.
CRIA E CRIADOR
Vários candidatos a vereador conhecidos como bons de voto não conseguiram ter o desempenho esperado no pleito de domingo.
A votação abaixo do esperado, em parte, se justifica com a perda de cabos eleitorais de pleitos anteriores que, este ano, decidiram seguir carreira solo.
Ou seja, cabos eleitorais que deixaram seus criadores para serem candidatos.
ALIÁS...
Só para exemplificar: o vereador Reinaldo Rodrigues obteve apenas 840 votos enquanto a sua ex-assessora, Priscila Pitta, conquistou 769 votos.
O também vereador Vanozinho teve 692 votos, enquanto seu ex-assessor Sérgio Louback teve 1.103 votos.
Aliás, Louback é o primeiro suplente da coligação PSC/PPS/PRTB e, segundo especulações, pode vir a ser um dos beneficiados com uma nova totalização dos votos da Câmara.
RÓTULO POLÍTICO
O vereador eleito Jacutinga, dono de 1.223 votos, é o que se pode chamar de político rotulado pela famosa “mardita”.
O nome original dele é José Carlos Ramos Pinto e ficou conhecido na zona rural de Nova Friburgo como vendedor da cachaça Jacutinga.
Digamos, fazendo trocadilho, é um vereador eleito que passará a ser conhecido pelo grande público em doses moderadas, percebe?
DE PRIMEIRA
A cachaça Jacutinga, fabricada aqui, em Nova Friburgo, é muito apreciada nos botecos.
Mas, além do tipo popular, a marca também lançou recentemente uma linha exportação.
O colunista, inclusive, foi presenteado por um amigo com uma garrafa 12 anos.
Se o Jacutinga da Câmara for tão bom quanto a tipo exportação, certamente, descerá redondo na goela dos friburguenses, entende?
SOS BNDES
Em junho, o governo federal sancionou lei ampliando o prazo para que empresários dos municípios serranos devastados pela tragédia climática de 2011 tivessem acesso ao socorro do BNDES.
Na mesma ocasião, o limite de recursos foi aumentado para R$ 2 bilhões.
A má notícia é que os empresários que procuram as agências da Caixa Econômica Federal aqui, na Região Serrana, informam que a tal linha de crédito não está liberada e que o valor do referido fundo permanece indefinido.
Ou seja, o propalado socorro é, por enquanto, apenas um sonho.
AVENIDA BRASIL
Creiam: há muita gente lamentando o fim do horário político na televisão.
É que, na época em que os candidatos a prefeito e vereador apareciam na telinha, a novela “Avenida Brasil” começava pontualmente às nove da noite.
PONTO FINAL
O horário de verão começa no próximo dia 21.
Massimo
Massimo
Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.
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