Giuseppe Massimo - 06/10/2012

“Aprendi que ouvir é obrigatório para quem quer falar”

A hora do parto está marcada: neste domingo.

Edil Nunes, Jairo da Wermar, Jorge Carvalho, Marconi Medeiros, Rogério Cabral ou Saudade Braga?

Quem? Quem?

Nas últimas quatro eleições aqui, em Nova Friburgo, faltando algumas semanas para o pleito, já se sabia de antemão quem seria o prefeito.

Desta vez, sejamos francos, as pesquisas registradas só serviram para confundir e, digamos, acabaram ficando desacreditadas.

É que todas elas, sem exceção, tinham algum tipo de vínculo com uma das candidaturas majoritárias.

É pena! 

Não há o que se escrever em relação às expectativas do resultado da eleição deste domingo.

O eleitor só quer saber de duas coisas: quem será prefeito e quais serão os vereadores eleitos.

Nada mais. 

De Fernando Sabino: “Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um”.

Às vésperas das eleições, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou uma penca de recursos de candidatos à vereança de Nova Friburgo.

Na última quinta-feira à noite, todos os processos que entraram em julgamento receberam sinal verde.

Ou seja, de indeferidos com recurso os candidatos passaram a ter a situação deferida.

Os 21 candidatos a vereador do PR friburguense não tiveram acesso ao horário eleitoral.

Na quinta-feira, porém, eles obtiveram no TRE/Rio uma decisão importante: os desembargadores votaram, por unanimidade, favoráveis ao recurso interposto por eles para que concorram normalmente no pleito deste domingo.

Para os candidatos, um grande alívio.

A previsão é que, por volta das 19h, Nova Friburgo já conheça os eleitos.

A expectativa é grande.

De Platão: “A democracia é uma constituição agradável, anárquica e variada, distribuidora de igualdade indiferentemente a iguais e a desiguais”.

Os principais candidatos a prefeito não vão dar sopa para o azar neste sábado, véspera da eleição.

Vão participar de caminhada, corpo a corpo e carreata.

Tudo pelo voto.

De Winston Churchill: “Ninguém pretende que a democracia seja perfeita ou sem defeito. Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos”.

Boca de urna é crime.

O atual presidente da OAB, Carlos André Pedrazzi, não será candidato ao terceiro mandato.

Na eleição da entidade, marcada para a segunda quinzena de novembro, ele apoiará a chapa encabeçada por Rômulo Colly, tendo como vice André Abicalil.

Aliás, a tendência é que não haja oposição.

A conferir.

A chapa Rômulo Colly e André Abicalil, caso seja eleita—o que tudo leva a crer—pretende criar uma comissão de acompanhamento do legislativo friburguense.

A comissão pretendida tem como objetivo ajudar a orientar os futuros vereadores.

É que, vejam só, muitos projetos aprovados na atual legislatura foram julgados inconstitucionais pelo TJ-Rio.

Outros tantos, derrubados por serem irrelevantes.

Vote limpo!