Carolinas

terça-feira, 04 de julho de 2017

Para pensar

“Qualquer coisa que façamos, devemos fazer com amor.”

Liomar, sábio funcionário do supermercado Casa Friburgo, que sempre tem uma frase construtiva na ponta da língua.

 Para refletir

“Todo falcão morre com os olhos na presa."

Provérbio árabe

Carolinas

Na última sexta-feira, tão logo ligou o celular pela manhã bem cedo, o colunista já havia recebido incontáveis mensagens mostrando a troca, por engano, do nome das Catarinas por “Carolinas”, em publicação de ato oficial.

Nem a coluna nem qualquer outra editoria de A VOZ DA SERRA repercutiu o equívoco (já corrigido), do qual ninguém está livre.

Esse aqui é um espaço sério, e as críticas são reservadas a comportamentos por vezes mais aceitos, mas que geram consequências muito mais nocivas à sociedade.

Mundo redondo

Ainda assim, no entanto, a situação viralizou.

E viralizou por conta própria, justamente na semana em que o líder de governo afirmou em plenário que a leitura de jornal impresso no Brasil não está consolidada.

Na mesma semana em que a Câmara, com poucas exceções, argumentou que quase ninguém mais lê atos em jornal, em resposta ao discurso do vereador Professor Pierre em prol da máxima transparência.

Imagina se ainda lessem, então.

Falemos francamente

O fato é que ninguém se surpreendeu com tal repercussão.

Nem no jornal, nem no próprio governo.

Porque os discursos recentes em contrário não foram baseados na verdade, nem movidos pelos interesses alegados, mas representaram apenas a embalagem cínica de algo que não seria aceitável em sua real forma: uma tentativa pessoal, praticada por figura no primeiro escalão do governo, de combater a imprensa livre e a transparência administrativa.

Imutabilidade

E a situação, da forma como ocorreu, lança o gancho para outra discussão pertinente.

O ato, publicado de forma equivocada, teve de ser republicado.

Mas, e na internet, onde nada impediria que o texto fosse simplesmente alterado?

Como assegurar que não haverá nenhuma alteração?

As respostas protocolares, claro, a gente já conhece.

A todo vapor (1)

Nem tudo são críticas, claro.

A subsecretaria de Trabalho e Renda, subordinada à secretaria de Assistência Social, tem números impressionantes para apresentar desde que foi reaberta.

Nos primeiros trinta dias de trabalho foram captadas aproximadamente 240 vagas, e realizados cerca de 3 mil atendimentos.

A todo vapor (2)

Também foram cadastrados mais de 360 novos trabalhadores no sistema, e encaminhadas mais de 700 pessoas para entrevistas de emprego, com 10% de sucesso.

Graças à parceria com o Ministério do Trabalho, também foram encaminhados 154 pedidos de seguro-desemprego, e emitidas 20 novas carteiras de trabalho.

O número de pessoas cadastradas chegou a 5.860.

Banda na Praça (1)

A chuva não impediu a realização neste sábado, 1º de julho, de mais uma edição do projeto Banda na Praça em Lumiar.

A Euterpe Lumiarense se apresentou no coreto, executando um repertório com músicas juninas, Luiz Gonzaga e Pixinguinha.

Banda na Praça (2)

Um dia antes o distrito recebeu a visita da Escola Espaço Saber, de Duas Pedras, que levou seus alunos para que participassem de aulas da Sociedade Musical com os professores Gilney Oliveira e Alesson Monção.

Os Sanfoneiros da Serra também se apresentaram, mas no dia 29 de junho, na tradicional Festa de São Pedro da Serra.

É hoje!

Acontece hoje, a partir das 18h, o lançamento do livro "ArtenaRede, do virtual ao real: a trajetória de um sonho", da autora Catherine Beltrão,
O evento será realizado no novo espaço cultural da Acianf (Av. Alberto Braune, 111) e inclui uma exposição de parte do acervo do futuro Museu ArtenaRede.

Versátil

Catherine Beltrão é engenheira e professora universitária, além de grande amante das artes.

Um perfil contraditório? Não para ela.

"Por que não se pode ter intimidade com a Matemática, gostar de ler Dostoievsky e se emocionar com uma fuga de Bach? Nunca entendi certas dicotomias, que separam Ciência e Arte. Eu amo e preciso das duas."

O lançamento do livro no Rio de Janeiro aconteceu no último fim de semana.

Frio

Já faz um bom tempo que Nova Friburgo vem mantendo a deliciosa tradição de ser, ao menos uma vez ao ano, a cidade mais fria do Brasil.

Em 2017 não foi diferente.

Neste sábado, 1º de julho, os termômetros em nossa terrinha registraram 2,2ºC, mais frio que qualquer outro lugar em nosso País.

 Abaixo de zero

Imaginem então qual não terá sido a sensação térmica no topo de montanhas como Três Picos e Caledônia?

Todos os detalhes podem ser vistos na matéria da querida Dayane Emrich que AVS publica hoje.

Respostas

Até o fechamento desta edição a coluna havia recebido três respostas corretas para o desafio publicado na edição de fim de semana, proposto pelo parceiro Stenio de Oliveira Soares.

Somaram mais pontinhos os colegas Rogério Albertini, Silvio Poeta e Rosemarie Künzel, que escreveu: “A foto de hoje mostra um detalhe da porta interna da Catedral de São João Batista, no centro da nossa cidade”.

Pergunta

O desafio de hoje vai variar um pouco.

A foto feita pelo amigo Henrique Pinheiro não é de Nova Friburgo, mas de um lugar bem interessante aqui pertinho, a poucos minutos de viagem.

E aí, os amigos conhecem este cenário?

Foto da galeria
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Massimo

Massimo

Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

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