Colunas
Apoio a quem precisa
Para pensar:
“Não chores porque já terminou, sorria porque aconteceu.”
Gabriel García Márquez
Para refletir:
“O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas.
José Saramago
Apoio a quem precisa
No início do ano passado a coluna elogiou repetidas vezes matéria legislativa elaborada pelo gabinete do vereador Christiano Huguenin que pretendia assegurar a gratuidade no transporte coletivo a estudantes de escolas particulares contemplados com bolsas integrais por razões financeiras.
Público restrito
O colunista sabe bem que o leque de gratuidades já é extenso e sobrecarrega a quem paga as passagens, mas entende que o público, neste caso, é bastante restrito e merecedor do benefício.
Em espera
Ocorre que desde então o vereador deixou o plenário para assumir a Secretaria de Assistência Social, que mais tarde iria acumular com a Secretaria de Saúde.
E o projeto não chegou a ser votado.
Pois bem, alguns dias atrás um grupo de pais e mães de alunos nesta condição procurou a coluna em busca de apoio para reacender o debate.
Fala, leitora! (1)
"Há um ano o então vereador Christiano Huguenin, hoje secretário de saúde e assistência social, encaminhou um projeto de lei à Câmara Municipal pedindo a gratuidade para alunos de baixa renda, bolsistas em escolas particulares. Durante o decorrer do último ano fiz diversas tentativas de obter respostas sobre a tramitação do projeto, sem sucesso. E ficamos nessa situação.”
Fala, leitora! (2)
“Eu e outros pais temos urgência na aprovação desta lei. Montaremos uma comissão para reivindicar este direito junto ao presidente da Câmara. Ficamos gratos pela atenção.”
Parênteses
Cá entre nós, esta é mais uma das situações que reforçam no colunista a crença de que parlamentares devem legislar e fiscalizar, e cargos de natureza técnica devem ser ocupados por servidores de carreira ou expoentes em suas respectivas áreas.
Como já foi dito muitas vezes por aqui, a cultura de intercâmbio entre os poderes não é ilegal e já faz parte de nossa cultura política.
Mas nem por isso deixa de trazer implicações contrárias ao melhor exercício da democracia.
Opa
Na última sexta-feira, 23, agentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal prenderam o presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro, Orlando Diniz, em desdobramento da Operação Lava Jato.
A prisão foi preventiva, por suspeita de lavagem de dinheiro, corrupção e pertencimento a organização criminosa.
Modus
Entre os desvios investigados está a contratação de funcionários fantasmas pelo Sesc e pelo Senac.
Diniz presidia o Sesc-Rio até ser afastado pelo Superior Tribunal de Justiça, em dezembro de 2017.
De acordo com a investigação, o presidente da Fecomercio-RJ chegou a gastar R$ 180 milhões com escritórios de advocacia ao longo de quatro anos, em contratos "que fugiam das normas técnicas e de transparência
Defesa
Em nota a defesa afirma que "As acusações que recaem sobre Orlando Diniz são infundadas. Ele vai esclarecer todos os pontos levantados pela PF e pelo MPF e o devido processo legal deve provar sua inocência. Orlando Diniz sempre colaborou com as investigações e esteve à disposição para esclarecimentos junto às autoridades."
E o Kiko?
Certo, mas e o que isso tem a ver com a gente?
Bom, isso só o tempo vai dizer...
Urgente (1)
Atenção, que o caso é urgente.
O geógrafo Pedro de Paulo, que sempre envia contribuições pertinentes à coluna, alerta para a situação de risco desta passarela utilizada por quem caminha entre Duas Pedras e Chácara do Paraíso, bem próxima ao posto de vistoria do Detran.
Graças às chuvas dos últimos dias houve movimentação de terra e a passarela perdeu sustentação.
Urgente (2)
Parte dela, inclusive, já cedeu.
O risco para quem passa por ali e não vê a situação abaixo do concreto é muito grande.
Até mesmo porque as chuvas e a erosão vão continuar.
A coluna agradece desde já por qualquer intervenção que garanta sustentação à passarela, ou ao menos impeça o fluxo de pessoas temporariamente.
Pelo diálogo
Representantes da Guarda Municipal agendaram uma reunião com as cúpulas das secretarias de Ordem e Mobilidade Urbana e Comunicação Social, além do presidente da Comissão de Apoio aos Servidores Públicos, Johnny Maycon, e outros vereadores convidados, no dia 7 de março, às 14h, no auditório da Smomu.
Insatisfação
A pauta do encontro promete ser quente.
Insatisfeitos com a "falta de equipamentos individuais de proteção, o salário base de R$ 807,93 e a falta de um Plano de Cargos, Carreira e Salários, os guardas consideram a hipótese de paralisar suas atividades e realizar manifestação no dia 16 de maio, data do bicentenário da cidade.
Bom senso
O colunista torce para que prevaleça o bom senso nos dois lados.
Já faz tempo que os guardas têm buscado o diálogo, com reivindicações que são mais do que justas.
Por outro lado, seria muito triste se qualquer paralisação fosse realizada justamente num momento tão especial para a cidade, no qual estarão em jogo interesses que dizem respeito a todos nós.
Esperemos que não seja o caso.
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Massimo
Massimo
Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.
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