Colunas
Analfabetismo
Para pensar:
“Se queres colher em um ano, deves plantar cereais. Se queres colher em uma década, deves plantar árvores, mas se queres colher a vida inteira, deves educar e capacitar o ser humano.”
Kawantsu
Para refletir:
“É estar aqui e agora que é importante. Não há passado e não há futuro. O tempo é uma coisa muito enganadora. Tudo o que há sempre é o agora. Podemos ganhar experiência com o passado, mas não podemos revivê-lo; e que podemos ter esperança no futuro, mas não sabemos se haverá um.”
George Harrison
Analfabetismo
Volta e meia o colunista se depara com postagens de vereadores em redes sociais, se vangloriando de terem “conseguido” levar asfalto a determinada comunidade, ou uma capina, ou a manutenção da iluminação pública em determinadas ruas.
Tem acontecido muito nesses dias.
E o que é pior: em resposta a tais publicações não são poucos os eleitores que os aplaudem por isso.
É o nosso analfabetismo político retratado numa imagem.
(In) competências
Para início de conversa, realizar tais serviços é competência do Executivo, e é para lá que tais demandas devem ser direcionadas.
Aliás, se todos os serviços fossem bem prestados, toda esta conveniente corrente de clientelismo e “dívida de gratidão” nem ao menos iria existir.
Até mesmo porque, se os impostos foram devidamente pagos, receber a contrapartida não é favor, mas obrigação.
A que preço?
Em seguida, claro, há que se questionar qual a origem desta influência.
Por que, afinal, os “pedidos” de alguns vereadores são ouvidos, e os de outros não?
Sim, porque tudo tem um preço, e neste caso nós estamos falando de algo muito sério, com pesadas consequências, que é o comprometimento da independência dos poderes.
Vereador precisa ser isento, não pode abrir mão de fiscalizar ou de votar conforme a própria consciência, muito menos por estar amarrado ao governo através da nomeação de cargos ou do apoio necessário a uma atuação assistencialista.
Tudo errado
Existem ainda outros desdobramentos, como a negligência com que áreas eleitorais de alguns vereadores de oposição eventualmente são tratadas, vítimas de asfixia política, mas nem precisamos ir tão longe.
Basta que a população se dê conta de que quando este tipo de situação acontece, tanto o Executivo quanto o Legislativo estão ferindo a democracia e os interesses coletivos, e ainda estão tentando colher frutos políticos a partir disso.
Por favor, precisamos ser mais críticos...
De volta
O leitor Rougles Rapizo, que meses atrás pediu ajuda à coluna para questionar onde estaria a tradicional imagem de São Cristóvão que integrava o patrimônio de nossa Praça Getúlio Vargas, é quem dá a boa notícia.
“Com empenho dos senhores Rapizo (Limpa Rápido de Friburgo) e Edinho (Nova Friburgo Futebol Clube) e apoio da Secretaria de Serviços Públicos, liderada por Amarílio Salarini, a imagem do santo padroeiro dos motoristas voltou à praça. Obrigado a todos.”
Risco iminente
A fotografia foi feita pelo colunista no último dia 1º e mostra o estado mais que precário (e perigoso) do parquinho infantil na entrada do Parque Municipal Juarez Frotté.
Notem que o corpo principal da estrutura está com grades apenas em um dos lados, oferecendo riscos às crianças.
Antes que seja tarde
O lado onde antes existia uma ponte flexível, que fazia a ligação com a estrutura secundária, está todo desprotegido, bem como a extremidade da estrutura secundária, onde a ponte se conectava.
No pouco tempo em que lá esteve, o colunista viu meninos maiores, quase adolescentes, atravessando o vão entre as duas estruturas pendurados sobre as toras que davam sustentação à ponte, a uma altura superior a dois metros.
Fica aqui o apelo por reparos, que nem devem custar muito.
Ponto de apoio (1)
Permitam à coluna registrar uma iniciativa muito oportuna de nosso governo municipal.
“Sensibilizada com o estado dos moradores em situação de rua em momento de frio excessivo e diante da possibilidade dos termômetros marcarem temperaturas de zero grau ou abaixo, a Secretaria de Assistência Social abriu um ponto de apoio para acolher essas pessoas e oferecer um local digno para ficar durante a noite. A iniciativa teve início no último sábado, dia 6, e se estenderá enquanto o frio for demasiado.”
Ponto de apoio (2)
De acordo com a secretária da pasta, Cláudia Mara, os moradores em situação de rua foram convidados pelas equipes do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) a passarem a noite no local, onde puderam tomar banho e dormir com cobertores e colchonetes, além de se alimentarem com comidas e bebidas quentes.
Excelente iniciativa.
Respostas
Até o fechamento desta edição, os leitores Marcelo Machado, Antônio Lopes, Rosemarie Künzel e Stênio de Oliveira Soares haviam identificado corretamente o icônico Park Hotel, no Parque São Clemente, cujo projeto foi assinado por ninguém menos que Lúcio Costa.
Parabéns a todos!
Massimo
Massimo
Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.
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