IMPRESSÕES - 01/11/2014

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Amor e morte

A Golden Gate em San Francisco, Califórnia, é um ponto turístico. Mas também é um local escolhido por diversos pacientes com determinado grau de psicose que recorrem ao suicídio como resultado da manifestação de seus sintomas. 

A ponte parece exercer um fascínio nestes pacientes e as autoridades evitam relatar os casos para que não se torne um fetiche para pessoas transtornadas. Infelizmente, são dezenas de casos todos os anos. Em 2013 foram mais de 20. Uma rotina sinistra.

 

História poética

Destino – divindade alegórica que se faz nascer do caos. Representa-se com o globo terrestre debaixo dos pés e na mão uma urna, dentro da qual está a sorte dos homens. Seus decretos são irrevogáveis e seu poder era tanto que todos os deuses lhes eram subordinados.

(extraído do Dicionário da Fábula, Livraria Garnier, Paris) 

 

Vida sobre 2 rodas

Desde os primeiros momentos da história da humanidade foi se formando uma cultura de veículos sobre rodas. Carroças, carruagens, carrinhos de mão e outros veículos existem muito antes do surgimento de um veículo de duas rodas em linha, que hoje conhecemos como bicicleta. O alemão Barão Karl von Drais, engenheiro agrônomo e florestal vindo de família de posses, pode ser considerado de fato o inventor da bicicleta. 

Em 1817, instalou um sistema de direção que permitia fazer curvas e com isto manter o equilíbrio da bicicleta quando em movimento. Além do mais a "draisiana” vinha com um rudimentar sistema de freio e um ajuste de altura do selim para facilitar o seu uso por pessoas de diversas estaturas. O sucesso e a evolução foram os próximos passos. 

Há alguns relatos sobre viajantes de bicicleta no meio do movimento hippie americano. Há também relatos de pessoas que foram pedalando assistir o Festival de Woodstock. A bicicleta nas décadas em que o automóvel imperou foi uma forma de contracultura, e fazer cicloturismo uma forma de passear no paraíso.


"A vida é igual andar de bicicleta. Pra manter o equilíbrio é preciso se manter em movimento.” – Albert Einstein

 

Cenário surreal

Mitch Dobrowner afirma ter a missão de criar imagens que a ajudem a transmitir a forma como vê o nosso planeta. Por mais contraditório que possa parecer, é tão bem-sucedido em seu intento que muitas vezes nem parece ser a Terra o cenário de suas obras. As superfícies planas, retratadas literalmente sem pressa, pois são fruto de horas de exposição, parecem fazer parte de outros mundos, desconhecidos e inexplorados.

 





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