Colunas
A VOZ DA SERRA saúda a gloriosa Armada do Brasil
Edição 9 e 10 de dezembro de 1967
Pesquisado por Guilherme Alt
Manchetes:
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A VOZ DA SERRA saúda a gloriosa Armada do Brasil: O deputado Álvaro de Almeida discursa em agradecimento no encerramento da sessão legislativa em nome dos seus companheiros de mesa diretora nesta “Semana da Marinha de 1967”.
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Meio Centenário: As associações de classe são as vigas-mestras dos municípios pois nelas se aglomeram homens e mulheres, refletindo seus quadros sociais nas esferas esportivas, recreativas, beneficentes etc, satisfazendo aos anseios das populações.
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Marajás. O jornal arenista cá da terra publicou uma extensa lista dos chamados marajás da nossa prefeitura. Imagine os leitores que foram classificados como tal, funcionários em comissão com pouco mais de duzentos ou trezentos cruzeiros novos por mês.
Pílulas
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Dizem que o governador Geremias está esperando a coisa esfriar, para renovar a mensagem maluca do D.E.R sobre várias doidices do instituidor da palhaçada do “Zé Asfalto” e do “Nico Estrada”. Se assim acontecer, o azar será todo seu (Do Geremias), pois estamos pagando pra ver a Assembleia provar tanta “invasão” ao bolso do contribuinte fluminense. Andaria certo o governador esperando uma calmaria para expulsar do seu “staf” o tão ridículo dito cujo, classificado por Oliveira Rodrigues, da Tribuna do Legislativo Fluminense “de uma caricatura desfigurada de um palhaço sem condição para o exercício de qualquer função política”.
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Nunca em tempo algum, aconteceu na Assembleia do nosso estado, ser atacado um participante de um governo, praticamente um secretário de Estado, pela unanimidade da bancada do seu próprio partido e pela unanimidade, também, dos demais deputados. Não houve uma só voz para esboçar sequer a mínima defesa. Suprema vergonha para um homem público. Maior vergonha ainda ele estar agarrado ao cargo como uma ostra nas pedras do mar.
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A reportagem assistiu, quando o deputado Campanário, no principio do seu discurso sobre a distribes do diretor do D.E.R disse: “Não é possível senhores deputados que um camondonguinho como é esse caricato diretor do infeliz D.E.R esteja de Herodes para Pilatos, nesta Assembleia, tentando impingir tanta maluquice de uma legislação feita ao sabor da irresponsabilidade que vem demonstrando em direção daquele órgão.
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Por ter cumprido a lei e não dar bolas aos caprichos desavergonhados, chefes e chefetes do partido que integra, foi sumariamente demitido o secretario Élio Solon de Pontes. Nós que fizemos restrições ao mencionado homem público, devemos solidariedade nesta situação, já que fomos candentes na denúncia à série de “marmeladas” a que denominamos FABRICAÇÃO DE VAGAS PARA PROFESsORAS CONTRATADAS. É possível que agora seja renovada a concretização da tentada impunidade. Acontece, porém, que não deixemos, novamente, pedra sobre pedra. Atenção Dr. Luiz Brás! Muita atenção! Nós falamos muita atenção!
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Vamos agora dizer em ALTO E BOM SOM. O Dr. Elio Solon de Pontes sai engrandecido do “affaire” da Secretaria de Educação. Mal, muito mal mesmo estão os que conspurcados, realmente atolados na lama que trabalharam pela sua demissão, usando as armas da ignomínia e outras coisitas mais que a ingenuidade dos palacianos não souberem evitar.
Sociais
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AVS registra os aniversários de: José Cardoso, Zoé Marra, Silvia Regina (10), Jacintha Sertã, Afonso Rotay (12), Luiz Moreira da Costa, Jairo Winter, Thereza Gasparelli (13), Gesí Marins (14), Domingos Fernandes, Amado Corrêa, Angeolina de Lourdes (15), Sr. Albertino de Freitas (17), Amancio Mario de Azevedo, Marisa Costa (19), Antônio Americo Ventura (22), Hélio Guimarães Souza, Rivaldo Pereira (23), José Côrtes e Jabis Silva (24).
Colunas
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João Batista assina “Retalhos”. “Por uma questão de justiça, afirmamos, de plena convicção que, ao ratificar o projeto orçamentário, não negamos verbas aos estudantes, ao ensino municipal, aos necessitados. Estão elas inclusas no movimento, apenas sem a especificação que se pretendia a qual, aliás, de acordo com a lei maior, é expressamente proibida.
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Em “Nova Friburgo na Sociedade”, W. Robson assina “Festival de Vaias”. “Com a devida vênia dos colegas especializados, o assunto é este. Festival da Música Popular Brasileira. Seria um eloquente atestado de alma gelada e coração embrutecido, combatê-lo. Só podemos aplaudi-lo delirantemente, isto sim. Não tivesse a música em nosso sentir, a mais violenta influência como a doce terna e suave mensagem do bom, do belo, e do amor, em forma das mais sonoras notas.
Há 50 anos
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Coluna que mostra o que foi notícia em A Voz da Serra 50 anos atrás.
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