Colunas
Prefeito Amâncio Azevedo fala sobre a recepção dos canais de TV
sábado, 18 de agosto de 2018
Edição 18 e 19 de agosto de 1968
Manchete:
- Prefeito Amâncio Azevedo falando ontem ao nosso repórter: “Estamos no caminho para a resolução definitiva do problema da perfeita recepção em Friburgo, de som e imagem de todos os canais de televisão”. E nos disse, em Volta Redonda, que a completa aparelhagem ali instalada representa o que existe de mais perfeito apresentado pela técnica mais avançada. A mesma firma e os mesmos engenheiros eletrônicos estudam o caso friburguense, devendo muito em breve apresentar planos e orçamentos da obra. “Em nenhum instante descuidamos do momentoso assunto prometido, aliás, publicamente, pelo candidato e que será cumprido integralmente”.
- General Rubens Rosado, diretor do DCT: No próximo ano, Niterói terá sua Central de Telex, com ramificações para diversos pontos do estado. Com o general Rubens Rosado, a promessa vale, o que afinal serve de grande alegria às suas declarações.
- Bravos, Senhor Governador: Ao receber uma comissão de estudantes que integram a representação do Estado do Rio no 1º Congresso Nacional de Acadêmicos de Direito, disse o governador Geremias Fontes: “O meu governo está ultimando as providências para a Fundação Educacional do Estado do Rio, órgão que em sua primeira etapa de funcionamento será o responsável pela manutenção das faculdades de medicina e de engenharia de Nova Friburgo”.
- Aniversário do deputado federal Edgard de Almeida: O calendário registra para este dia 18, o natalício do deputado Edgard de Almeida, representante de Friburgo na Câmara dos Deputados e atualmente secretário de Defesa Civil do Estado do Rio. Personalidade marcante na sociedade e na política do Estado do Rio, ele é médico psiquiatra com cursos especializados na França, Inglaterra e Alemanha.
- O vice-prefeito Lafayette Bravo Filho: Pessoalmente ele superintendeu todo o transporte do material elétrico destinado a moderníssima iluminação do centro urbano de Conselheiro Paulino. Artísticas luminárias, tecnicamente dispostas em postes de alto porte, darão ao principal logradouro imponência e beleza marcantes.
Sociais
- AVS registra os aniversários de: Dorotéia Ventura (17), deputado Edgard de Almeida, Denise Claro, João Maria Braune (18), Messias de Moraes, Albertino Moreira, José Luiz Longo, Olga Maria (19), Aloysio Martins (20), Carolina de Castro Nunes, Ricardo Ventura e Geraldo Pinheiro (21), Paulo Cordeiro, Aristides Freire, Verônica Villaça (22), Ronaldo Rangel Ventura, Honório Pacheco Marques, Maria Enyr da Silva (23), Mariana Vila Áurea (24).
Colunas
- Em “Nova Friburgo na Sociedade”, W. Robson assina “Cidade Maravilhosa”. “Depois que o ex-finado e agora aureolado confinado Jânio Quadros, desceu da sua condição de presidente da República para imiscuir-se com os galistas, está deitando regras às brigas de galo dos fundos de botequins. Depois que o maior blefador do jogo político brasileiro, resolveu rastejar no mais alto poder que lhe foi outorgado por milhões de brasileiros, preocupa-se ridiculamente com os centímetros dos biquínis graciosamente equilibrados em quadris tostados nas areias de Ipanema. Depois dessas e outras, não nos surpreendeu o trote do sr. Frederico Trotta derrubando a “Cidade Maravilhosa”, como hino oficial da Guanabara. Ele que até então vinha legislando com certa do dose de equilíbrio e sensatez, nada feliz, desafinou sua trajetória política, causando aos seus admiradores, simplesmente dó.
- João Batista da Silva assina “Retalhos”. “Noite de real encantamento, a posse do novo presidente e sua diretoria, professor Messias de Moraes Teixeira, na Academia Friburguense de Letras. Discursos burilados do professor. Vitiello, saudando padre Rodrigues, novo imortal. Deste, peça brilhante sobre o patrono. Carlos de Laet, incluindo verdadeira aula de política, detalhando profissões e determinações históricas de cada classe. Austregésilo de Atayde, presidente da Academia Brasileira de Letras, disse matar desejos de meio séculos de conhecer Nova Friburgo, de cujos encantos tanto ouvira falar e que, gostosamente, acabara de comprovar. Aproveitou o ritmo para, também, falando da sagrada missão do jornalista, especificar a frustração nobre dos homens da imprensa, em sua tarefa de prever e orientar os passos dos que dirigem a nação. Para ele, governo e política devem ser exercidos pelo poder civil”.
Há 50 anos
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Coluna que mostra o que foi notícia em A Voz da Serra 50 anos atrás.
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