Friamente recebido em Friburgo o governador Geremias

sábado, 02 de junho de 2018
Foto de capa

Edição 2 e 3 de junho de 1968
Pesquisado por Guilherme Alt

Manchete:

  • Friamente recebido em Friburgo o governador Geremias, que reinaugurou aqui, algumas salas de aula - A não ser a “entourage” uns poucos membros da Arena e chefes de serviços estaduais, nada mais compareceu para cortejar o chefe do Executivo Estadual, sr. Geremias de Mattos Fontes.
  • O Colégio Cêfel homenageou o seu fundador Reverendo Trasilbo Filgueiras - Inaugurado o retrato do saudoso Trasilbo Filgueiras em um de seus novos pavilhões de ensino, no passado dia 29, com a presença do governador Geremias de Mattos Fontes.
  • Aniversário do município - A posição de A VOZ DA SERRA -  Mais uma vez vamos dar a posição deste jornal face ao 16 de maio. Aceitamos e defendemos como certa a data de 1918 para as comemorações do centenário de Friburgo. Quando no corrente ano a grande comissão escolhida pelo prefeito, ratificou a tradição, pensávamos que a dúvida não mais permanecesse. Embora tenhamos trabalhos firmados por historiadores gabaritados, afastamo-nos ao máximo das discussões, pois considerávamos, como consideramos, inoportuno a insistência nas teses contrárias.

Pílulas

  • Terminaram os festejos comemorativos do sesquicentenário de Friburgo de magníficas iniciativas, no geral, do administrativo municipal. Excelentes números apresentados justificam os elogios que vem recebendo o prefeito Amâncio e toda equipe responsável pela organização. Pena que o II Festival dos Valores Friburguenses, mantivesse os mesmo erros e os mesmos defeitos do ano passado. Foram ampliados os erros na seleção de nomes. Foram abandonadas as boas fontes de pesquisas dos valores. O listão dos “valores” foi feito ao bel prazer de poucos. Não podia sair obra perfeita.
  • Imagine-se que no dia da entrega das “comendas”, nem a Secretaria, nem o Departamento de Turismo e nem a Assessoria de Imprensa da Prefeitura, puderam informar a nossa reportagem algo a respeito da lista dos escolhidos, modo, forma, horário e programação da recepção dos nossos conterrâneos chamados para serem homenageados.
  • De quem foi o azar? O dito festival não teve, praticamente, divulgação. Não teve repercussão dentro e fora do município.
  • Uma coisa é homenagear os “valores friburguenses” e outra coisa muito diferente é homenagear friburguenses de qualquer categoria ou posição, que venham visitar Friburgo nas festas do seu aniversário. O título do item estabelece diferença quilométrica…

Colunas

  • Em “Ordem do Dia”, Pedro Cúrio assina “Centenário da Matriz (o segundo da série)”. Em nosso trabalho ainda inédito, “Como progrediu Friburgo”, incluímos valiosos documentos referentes a vida religiosa da ex-vila de Nova Friburgo, inclusive os dados sobre a tentativa da construção da primeira Igreja Matriz, que foi projetada e iniciada em 1833. O saudoso monsenhor José Silvestre Alves de Miranda, 7ª vigário desta freguesia, publicou um folheto histórico da Paróquia de São João Batista. Trabalho sintético e que só se refere a atual Igreja Matriz, construída em 1861 a 1869 e hoje é a nossa modesta catedral. A primeira providência oficial foi tomada em 1º de maio de 1832, em sessão da Câmara Municipal, presidida pelo senhor João Marinho, que aprovou a seguinte moção e em seguida o regulamento básico para o início das obras.
  • Em “Nova Friburgo na Sociedade”, W. Robson assim “Dá Samba”. “Amigos. Viesse a Friburgo no mês de maio o fabuloso compositor e humorista Sérgio Porto, não teríamos a menor dúvida. O feliz autor do “samba do crioulo doido”, destalo comporia uma outra genial obra musical intitulada “O samba dos brancos e mulatos”... e teríamos que ouvi-la de cabeça baixa, porque de acordo com o último número da revista local do Country Clube, nesta abençoada terra de Monsenhor Teixeira, ainda há autoridades que procuram de hotel em hotel Guerra Junqueira – glória da literatura portuguesa, falecido há mais de 50 anos, para homenageá-lo condignamente, à base do tremoço, no acolhedor Bar do Vavá.”
  • João Batista assina “Retalhos”. “A margarida voltou ao 201”... Primeiro a d. Adília foi arrasada, com uma complicação de vesícula, causada, ainda, se julga, por uns meios cálices de vinho primaveril (o frio era muito e o chá de limão meio carregado). Depois ela voltou a pegar o JB. Começou na Filó, na espera da Portela... Aumentou à noite, por ocasião do desfile , quando JB ao descoberto permaneceu até quase a madrugada... Explodiu, em plena evidência, após os gelados, no jantar de homenagem ao presidente do Banco do Brasil... Desincumbindo-se, a “margarida” levou o JB às profundas do leito, aquecido, apenas, a três longos dias, pelo esquecimento dos amigos”.

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Há 50 anos

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Coluna que mostra o que foi notícia em A Voz da Serra 50 anos atrás.

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