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Mais Duda
Pinçado da Internet
“O mundo pode fazer tudo, menos a sua parte.”
Mais Duda (1)
Nem bem os friburguenses souberam do sucesso do arquiteto Duda Porto no evento CasaCor São Paulo, e vem mais boas novas por aí.
Na última terça-feira 25, aconteceu a primeira reunião operacional da 29ª edição do CasaCor Rio, que acontecerá de 20 de agosto a 29 de setembro, no antigo prédio do Touring Club do Brasil, na Praça Mauá.
Um prédio histórico em estilo art déco que foi projetado pelo mesmo arquiteto do Copacabana Palace, o francês Joseph Gire, em 1920.
Mais Duda (2)
O evento é capitaneado pela dupla Patrícia Mayer e Patrícia Quentel, sócias-diretoras, e esta edição lançará um olhar especial em sustentabilidade e tecnologia.
Arquitetos estrelados estiveram na reunião, como Paola Ribeiro, Maurício Nóbrega, Paula Neder...e o friburguense que nos enche de orgulho, Duda Porto, que confirmou sua participação.
Duda conversou com o colunista na última quarta-feira, 26, e contou que o espaço do CasaCor Rio, depois do evento, será transformado no Mercado do Porto Carioca, um polo gastronômico inspirado no Mercado da Ribeira, de Lisboa.
Audiovisual
Quem quer faz. Quem não quer, faz reunião.
Não precisa ser do audiovisual para entender e enxergar a cadeia produtiva que está por trás da produção de um filme.
De olho no mercado, e com precisão cirúrgica, a Prefeitura de Maricá assinou um protocolo de intenções e cooperação voltado para ações e atividades cinematográficas.
A comitiva italiana, composta pela vice-ministra da Cultura, senadora Lúcia Borgonzoni; pelo cônsul geral da Itália no Rio, Paulo Miraglia; e pelo diretor do Museu de Nápoles, Paolo Giulierini, alçou a cidade a Pólo Cinematográfico.
Memórias
O amigo jornalista Aziz Ahmed vai lançar seu novo livro “Memórias da Imprensa Escrita”, em que os leitores vivenciam a experiência nas redações, através de depoimentos, dos anos de 1950 ao início deste século.
A lista dos depoentes é interminável: Aluízio Maranhão, a queridíssima Anna Maria Ramalho, Aristóteles Drummond, Arnaldo Niskier, Gilson Campos, Ricardo Boechat, entre outros.
O prefácio é de Domingos Meirelles e a capa ilustrada por Marcelo Moreno, que há 57 anos dedica-se às páginas de O Globo.
O lançamento acontecerá no Instituto Inanna, no Rio, no próximo dia 8, a partir das 17h.
Dançando na rua (1)
Em 2015 a jovem dançarina Talita Felizardo procurou a Secretaria Municipal de Cultura, da qual o colunista era titular, em busca de apoio para que a Coretto Cia. de Dança, que ensaiava no Paissandu, pudesse participar de um evento internacional de dança no Rio de Janeiro.
Foi por intermédio da Secretaria que um empresário local, sensibilizado com o trabalho dos jovens, patrocinou a viagem do grupo friburguense para “Rioh2k”, maior evento de dança de rua da América, na Cidade das Artes, no Rio.
De lá pra cá...
Dançando na rua (2)
Douglas Santos, irmão de Talita e um dos integrantes do grupo, foi descoberto por alguns dos maiores e mais importantes coreógrafos de danças urbanas.
Especializou-se, estudou muito, conheceu todos os estilos e participou do seriado “Mister Brau”, da Rede Globo, ao lado de Lázaro Ramos e Taís Araújo.
Hoje, Douglas integra a Companhia de Dança Grupo de Rua, do coreógrafo Bruno Beltrão que, em 2018, dançou em 12 países.
Dançando na rua (3)
Há duas semanas, os irmãos Talita e Douglas estiveram no programa “Tamanho Família”, da Rede Globo, apresentado pelo ator Márcio Garcia, em matéria gravada aqui em Nova Friburgo.
O que o programa não mostrou é que o filho de Dona Dalma Santos criou, em Friburgo, o Laborative Dance Connect, um núcleo urbano, uma junção de laboratório com um centro de atividades artísticas, que foca contribuir para a formação dos alunos e se conectar com tudo que está ligado às danças urbanas, trazendo um novo conceito de aulas de dança para a cidade.
Dançando na rua (4)
Com os integrantes dançarinos Cláudio Lamblet, Esdras Oliveira, Franciany Berriel e Lurriely Lima, todos de Nova Friburgo, foram convidados para dançar no encerramento da Copa América, que será dia 7 de julho, no Maracanã.
Em tempos de desconstrução na área cultural, com proibição, inclusive, das manifestações artísticas em espaços culturais urbanos no Rio de Janeiro, a dança de rua em nossa cidade (que possui uma Lei do Artista de Rua - a 4.198, de 13/11/2012), mostra que a arte é transformadora não só no discurso, mas na prática diária e através do respeito.
E Douglas, esse dançarino incrível e talentoso, sonhava mesmo era ser jogador de futebol.
David Massena
David Massena
David estreou nas colunas sociais ainda na década de 70. É jornalista, cerimonialista, bacharel em Direito, escritor e roteirista. Já foi ator, bailarino, e tantas coisas mais, que se tornou um atento observador e, às vezes, crítico das coisas do mundo.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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