Volta dos incentivos

sexta-feira, 02 de junho de 2017

Volta dos incentivos

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) classificou de “grande avanço” a revogação, na quarta-feira, 31,  pela Justiça do Rio, da liminar do Ministério Público Estadual (MPRJ) que estava em vigor desde outubro de 2016 e que proibia a concessão, ampliação ou renovação de incentivos fiscais no estado. De acordo com a Firjan, a política de incentivos fiscais é “vital“ para a geração de emprego e renda e aumento na arrecadação de ICMS para o governo. A federação informou, ainda, que graças a incentivos fiscais, mais de 230 indústrias se instalaram no interior do estado, gerando quase 100 mil empregos formais.

PIB cresce

O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 1% no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao quarto trimestre do ano passado, na série com ajuste sazonal. Esta foi a primeira alta na comparação, após dois anos consecutivos de queda. Os dados relativos ao PIB foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que, em comparação com igual período de 2016, o PIB recuou 0,4%.

Feira fitness

Será realizada no Rio de Janeiro de 8 a 10 de junho, no Centro de Convenções Sulamérica, a 19ª edição da Rio Sports Show, feira de negócios fitness. O evento acontece no momento que o mercado brasileiro começa a apresentar os primeiros sinais de que pode recuperar o bom desempenho apresentado em 2014, antes da crise. A Rio Sports Show (RSS) promete servir de termômetro para o lançamento de novos produtos que apontam para uma reinvenção do mercado.

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Após o boom das mega-academias que dominaram o cenário antes da recessão, agora o que a feira vai mostrar é que a tendência é apresentar soluções que se adequem a pequenos espaços e diferentes perfis de negócio.

Compra com desconto

Os comerciantes poderão dar descontos para consumidores que pagarem suas compras à vista. Medida Provisória aprovada no Senado estabelece a cobrança diferenciada de acordo com o meio de pagamento. Hoje, o comércio é proibido de dar descontos para quem paga à vista. Mas a prática acontece mesmo assim, pois os lojistas preferem receber em dinheiro do que com cartão. No pagamento com cartão, os comerciantes têm de pagar uma taxa para as operadoras em cada transação efetuada. A MP aprovada determina que o lojista informe em local e formato visíveis ao consumidor os descontos oferecidos em razão do prazo ou meio de pagamento utilizado.

BNDES para pequenas

O presidente interino do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ricardo Ramos, declarou que a instituição tem trabalhado no aumento da transparência sobre o acesso às linhas de crédito voltadas para pequenas e médias empresas. Durante o Fórum de Investimentos Brasil 2017, realizado nesta quarta-feira 31, Ramos afirmou que o incentivo à pequena e média empresa está entre as três grandes áreas do BNDES, que incluem também infraestrutura e inovação. O banco disponibiliza na internet as linhas de financiamento para as empresas de menor porte. “Essa é uma tentativa de dar mais acesso ao crédito, dar mais transparência. Estamos com foco bastante preciso nesse público. Assim, o próprio empresário consegue entender as possibilidades que ele tem”, afirmou.

 Preços dos remédios

Está cancelada a autorização para aumentar preços de remédios em qualquer época do ano. A nova regra estava prevista na Medida Provisória (MP) 754/2016, que perdeu a eficácia. Com o cancelamento, voltou a valer a legislação anterior à edição da MP, que estabelece o reajuste dos preços dos remédios somente uma vez por ano. A decisão sobre aumentar ou reduzir o valor e definir o percentual de reajuste ainda cabe ao Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos.

Indústria tem queda

O faturamento da indústria caiu 3,1% em abril, revertendo o crescimento registrado em março, de acordo com a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), ontem. Essa queda é na comparação com março. Em relação a abril de 2016, houve retração de 9,9%. O emprego também caiu: 0,6% na comparação com março. A massa salarial encolheu 0,4% em abril. Somente o rendimento do trabalhador teve alta pelo segundo mês consecutivo. O indicador, que cresceu 0,5% entre março e abril, foi influenciado pelo recuo acentuado da inflação nos últimos meses, explicou a CNI. As horas trabalhadas na indústria recuaram 1,3% em abril na comparação com março. Além disso, o setor operou, em média, com 76,7% da capacidade instalada em abril, queda de 0,5 ponto percentual.

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