Violência dá prejuízo

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Natal com brinquedos

A indústria nacional de brinquedos, segundo a Abrinq, deve crescer cerca de 12% este ano e o  o crescimento das vendas neste Natal deve girar em torno de 11%, com o lançamento de mais de 300 novidades. O Dia da Criança e o período natalino representam habitualmente, segundo estatística da entidade, vendas superiores a 65% de todo o movimento do ano comercializado pela indústria do brinquedo no país. As fábricas, em número de 378, produziram cerca de 1.500 lançamentos e estão preparadas para abastecer os lojistas, informa a Abrinq que prevê ainda a movimentação este ano de R$ 9,5 bilhões com a venda de brinquedos. A alta do dólar adicionou competitividade à indústria nacional.

Financiamento com o FGTS

Os mutuários que comprarem imóveis novos e usados financiados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ganharam um incentivo. O Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou o valor máximo dos empreendimentos que podem ser financiadas pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que cobra juros menores que os demais financiamentos de mercado. Com a mudança, o teto de financiamento subiu de R$ 650 mil para R$ 800 mil na maior parte do país. No Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo, o limite passou de R$ 750 mil para R$ 950 mil. A última vez que esses limites tinham sido alterados foi em setembro de 2013.

Micros diminuem

O número de domicílios brasileiros que possuíam microcomputador em 2015 caiu pela primeira vez desde 2008, segundo a Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios (Pnad) 2015, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A redução foi de 3,4% em relação ao ano anterior na primeira queda desde 2008. Dos 31,4 milhões de domicílios com computador em 2015, desse total 27,5 milhões de unidades domiciliares tinham computador com acesso à internet. As proporções de domicílios com microcomputador (46,2%) e com microcomputador com acesso à internet (40,5%) também caíram 2,3 e 1,6 pontos percentuais, respectivamente, na comparação com 2014.

Renda em queda

A renda real - corrigida pela inflação - dos trabalhadores brasileiros caiu 5% em 2015 na comparação com 2014 e foi a primeira redução em 11 anos, revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada pelo IBGE. O rendimento de todos os trabalhadores passou de R$ 1.950 para R$ 1.853. Já o de todas as fontes, que inclui aposentadorias, recebimento de aluguéis, juros e benefícios sociais, entre outros, passou de R$ 1.845 para R$ 1.746 (-5,4%). O rendimento domiciliar caiu de R$ 3.443 para R$ 3.186 (-7,5%). Todas as categorias do emprego acusaram redução no rendimento médio mensal real do trabalho principal, com destaque para os trabalhadores domésticos com carteira assinada (-3,1%).

Violência dá prejuízo

Todos os anos, R$ 130 bilhões deixam de ser investidos na produção industrial em função da violência no país, de acordo com estimativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Esse é o volume que a indústria de transformação brasileira gasta anualmente com custos com segurança privada e com as perdas decorrentes de roubo de carga e vandalismo, segundo o estudo “Deficiência na segurança pública reduz competitividade do Brasil”, elaborado pela CNI.

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Para fazer a estimativa, a CNI considerou dado do Banco Mundial que aponta o comprometimento de 4,2% do faturamento anual das empresas brasileiras com segurança privada e com as perdas decorrentes de roubo e vandalismo. O dado é de 2009, mas, supondo que o percentual se manteve constante, a Confederação atualizou o volume considerando a receita bruta da indústria de transformação levantada pelo IBGE.

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