Varejo sobe

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Varejo sobe

As vendas no varejo subiram 1% em abril na comparação com março, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o índice havia registrado queda de 1,2%. No confronto com o mesmo mês do ano passado, o avanço foi de 1,9%, a primeira alta depois de 24 meses seguidos de queda. Apesar do desempenho positivo no mês, as vendas acumulam queda de 1,6% nos quatro primeiros meses do ano.

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A alta ocorreu em três dos oito setores monitorados pelo IBGE. O principal resultado positivo foi em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que teve alta de 0,9%, após 6,0% de queda acumulada nos dois meses anteriores. 

Bons ventos

A produção de energia eólica entre janeiro e abril de 2017 foi 30% maior em comparação ao mesmo período do ano passado. Os números são do boletim InfoMercado mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. As usinas da fonte produziram um total de 3.286 MW médios frente aos 2.532 MW médios gerados em 2016. A representatividade da fonte eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema alcançou 5,1%. A fonte hidráulica foi responsável por 79,4% do total e as usinas térmicas responderam por 15,4% da geração no país.

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Ao final de abril deste ano, havia 414 usinas eólicas em operação comercial no país. O Rio Grande do Norte é, disparado, o estado maior produtor de energia eólica, com 1.087,6 MW médios em 2017, aumento de 39% em relação ao mesmo período do ano passado.

Construção recua

O faturamento deflacionado da indústria brasileira de materiais de construção em maio recuou 6,6 por cento sobre igual mês de 2016, mas cresceu 8,8 por cento ante abril deste ano, informou a entidade que representa o setor, Abramat. De janeiro a maio, as vendas de materiais de acumularam baixa de 7 por cento ante os cinco primeiros meses de 2016. Em 12 meses, a queda foi de 8,9 por cento, segundo a associação. “As projeções para os próximos meses ainda mostram quedas, mas não tão expressivas quanto as observadas no ano anterior”, informou a Abramat.

CPF negativado

Uma pesquisa da Boa Vista SCPC revelou que, apesar de os brasileiros considerarem importante conhecer a situação financeira de seu companheiro ou companheira, mais da metade não tem interesse em saber se o parceiro tem ou não o CPF negativado.

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A consulta feita a 1,9 mil pessoas de todo o País mostrou que 56% dos respondentes demonstram interesse em saber sobre a pontuação de crédito do parceiro, o chamado score. No entanto, 44% não têm interesse pela pontuação de seu par, descartando, assim, a chance de saber se há alguma pendência financeira em seu nome.

A pesquisa também revelou que, entre os casados ou em união estável, 33% não poupam para alcançar objetivos em comum. Entre os que namoram, apenas 45% dizem poupar com seu parceiro para atingir metas compartilhadas.

Dívidas atrasadas

A quantidade de pessoas que pagou dívidas em atraso e saiu dos registros de inadimplência cresceu 1,6% em maio na comparação ao registrado no mês anterior sem efeitos sazonais, informou a Boa Vista SCPC. Na comparação com maio de 2016, o indicador recuou 7,2%. Já a variação acumulada em 12 meses apresentou queda de 1,1%, enquanto no acumulado do ano foi verificada queda de 0,6% em relação ao período equivalente em 2016. Na análise por regiões, apenas o Sudeste (1,5%) apresentou alta na recuperação de crédito na comparação em 12 meses. No Norte, houve queda de -8,5%; Centro-Oeste teve retração de -6,0%; Sul, -1,0%; e Nordeste, -3,6%.

Abono termina dia 30

Segundo o Ministério do Trabalho mais de 1,8 milhão de trabalhadores brasileiros ainda não sacaram o Abono Salarial Ano Base 2015. O prazo para a retirada do benefício é até o dia 30 deste mês de junho e segundo o ministério ele não é acumulativo, logo, quem não fizer a retirada do valor até o final do mês perde o direito ao mesmo. Os pagamentos do Abono Salarial Ano-Base 2015 variam de R$ 78 a R$ 937. No total, já foram liberados R$ 15,7 bilhões.

Indústria acelera

Com o fim da recessão, a indústria acelerou o ritmo de retomada. Em abril, o Indicador Ipea de Consumo Aparente avançou 0,5% frente a março. Esse dado mostra que o setor tem comprado mais insumos para a produção, ou seja, está investindo e produzindo mais. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e foram divulgados nesta segunda-feira, 12. Para chegar ao resultado final do indicador, o instituto soma a produção industrial com as importações do setor e, depois, subtrai as exportações. No mês de abril, os principais avanços ocorreram em bens de capital (alta de 0,7%), que são equipamentos e máquinas de grande valor agregado, normalmente usados pelo setor produtivo para produzir mais. Na prática, mais bens de capital representam aumento de investimentos.

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