Turismo prejudicado no Rio

quinta-feira, 02 de novembro de 2017

Turismo prejudicado no Rio

O turismo no Rio de Janeiro perdeu R$ 657 milhões em consequência da criminalidade entre janeiro e agosto. O dado é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O montante equivale ao faturamento de 8,9 dias do turismo local. O segmento de bares e restaurantes sofreu mais da metade do prejuízo: R$ 332,1 milhões. Também tiveram perda os segmentos de transportes, agências de viagens e locadoras de veículos (R$ 215,5 milhões, ou 32,6% do total); hotéis, pousadas e similares (R$ 97,7 milhões, ou 14,8%) e atividades culturais e de lazer (R$ 14,7 milhões, ou 2,2%). A violência foi responsável por 29% da perda total de faturamento do setor no período, que chegou a R$ 2,3 bilhões.

Pagamento do Refis

Os contribuintes que aderirem ao Programa Especial de Regularização Tributária (Pert) terão que pagar as parcelas referentes a agosto, setembro e outubro. O prazo para adesão que terminaria em 31 de outubro foi prorrogado até o próximo dia 14. O pagamento das parcelas referente a esses meses pode ser feito até o dia 14. Já a parcela de novembro, poderá ser paga até o próximo dia 30. A parcela de dezembro poderá ser paga até o dia 29 de dezembro.

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A lei 13.496 de 2017, que institui o Pert, conhecido como novo Refis, foi publicada no Diário Oficial da União, no último dia 25. Essa semana governo publicou uma medida provisória em edição extra do D.O. para prorrogar o prazo de adesão.

Avança a confiança

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) avançou 2,6 pontos de setembro para outubro, indo a 90,3 – o maior nível desde os 91,3 pontos de julho de 2014. A constatação é do Instituto Brasileiro de Economia/Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre), que divulgou o Índice de Confiança Empresarial de outubro. Para o superintendente de Estatísticas Públicas da FGV, Aloísio Campelo Júnior, com “o avanço mais expressivo dos indicadores, a recuperação da confiança empresarial ganhou consistência nos últimos meses”.

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Em relação ao futuro, o economista exemplifica o comportamento do indicador de emprego, que vem se recuperando lentamente, embora pressionado pela informalidade do mercado de trabalho. É esse comportamento do indicador de emprego, segundo Campelo, que faz com que o pessimismo dê lugar a um otimismo moderado.

Recuperação da economia

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfjan, disse que a redução da inflação, a queda na taxa de juros e a melhoria das condições do mercado de crédito têm propiciado a recuperação da economia brasileira.

“Após dois anos de recessão, o conjunto recente dos indicadores de atividade econômica mostra sinais compatíveis com a recuperação atual da economia brasileira. Depois de um crescimento de 1% no primeiro trimestre, no segundo semestre, subiu 0,2%, e o consumo cresceu 1,4% no segundo semestre. Foi o primeiro resultado positivo do consumo desde 2014”, destacou Goldjfan.

Reclamações trabalhistas

Técnicos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontam que, se as instâncias de representação dos trabalhadores não forem fortalecidas, a reforma trabalhista não só prejudicará os trabalhadores como poderá causar diversos problemas para o Poder Público, incluindo o possível aumento de processos na Justiça do Trabalho e a queda na arrecadação de impostos. Isso porque o cenário pode inviabilizar a negociação coletiva, ponto central da nova legislação, que entra em vigência no próximo dia 11. O tema foi discutido em artigos na 63ª edição do Boletim Mercado de Trabalho e em entrevistas durante o lançamento do documento, no dia 31. Apesar da retomada do nível de atividade econômica no país, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) avalia que ainda é prematuro falar em tendência à queda da taxa de desemprego.

Desocupação ainda é alta

No trimestre encerrado em setembro, a desocupação atingiu o índice mais baixo do ano, de 12,4%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – o que representa um recuo de 0,6 ponto percentual em comparação com o segundo trimestre, finalizado em junho. De acordo com os técnicos do IBGE, a efetiva redução do desemprego é prejudicada por ao menos dois motivos. Primeiro, porque a maior oferta de vagas de trabalho está concentrada no setor informal. Segundo, porque é normal que os efeitos da recuperação econômica demorem a se refletir no mercado de trabalho.

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