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Tarifas mais caras nos Correios
Tarifas mais caras nos Correios
O Ministério da Fazenda autorizou, pela segunda vez este ano, o aumento das tarifas cobradas pelos Correios. Na edição de ontem, 18, do Diário Oficial da União, o governo autoriza o reajuste “sob forma de recomposição” das tarifas dos serviços postais e telégraficos nacionais e internacionais.
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O reajuste ocorre em duas parcelas: a primeira de 6,121% será por prazo indeterminado e a segunda, de 4,094% vai vigorar por 64 meses. A revisão das tarifas ainda depende de publicação de aprovação pelo Ministério das Comunicações, de acordo com o Diário Oficial. Com o aumento, a carta comercial de até 20 gramas passará a custar R$ 1,83. Anteriormente, o valor era R$ 1,23.
Grandes empregam menos
O número de trabalhadores ocupados em empreendimentos de grande porte (com 50 trabalhadores ou mais) caiu 29% em relação a 2015. A constatação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua 2012-2016) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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A publicação indica ainda que 26% da população ocupada (empregadores, trabalhadores por conta própria e empregados, desconsiderando o setor público e os trabalhadores domésticos) trabalhava em empreendimentos de grande porte em 2016. Em 2012, eram no total 72,4 milhões pessoas ocupadas, número que saltou para 75 milhões em 2015, vindo posteriormente a cair para os 73,7 milhões do ano passado – o último ano da pesquisa.
Micros admitem mais
Empresas com até cinco funcionários empregam metade dos trabalhadores com carteira assinada no setor privado brasileiro. Esse setor vem se expandindo no mercado nos últimos anos, enquanto que as empresas de maior porte perdem espaço. Segundo pesquisa do IBGE divulgada ontem, 18, entre 2012 e 2016, a porcentagem de pessoas empregadas por empresas com um a cinco funcionários passou de 46,7% para 50,1%, o que representa 36,9 milhões de pessoas. Os dados consideram todos os trabalhadores empregados, exceto quem trabalha no setor público e os empregados domésticos. No período, esse contingente passou de 72,4 milhões para 73,7 milhões de pessoas.
Atividade econômica cai
Após dois meses seguidos de crescimento, a atividade econômica registrou queda em agosto. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) teve queda de 0,38%, em agosto. Na comparação com agosto de 2016, houve crescimento de 1,64%. Em 12 meses encerrados em agosto, o indicador tem retração de 1,08%. No ano, até agosto, houve crescimento de 0,31%.
Concentração dos bancos
Os quatro maiores bancos do país concentram a maior parte do mercado de crédito, de acordo com dados do Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central, Em junho, Itaú-Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal detinham 78,65% de todas as operações de crédito. Em junho de 2016, essa concentração era um pouco menor – estava em 76,9 %.
Há quase dez anos, no final de 2007, o percentual era ainda menor: 54,67%.
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De acordo com o relatório, as quatro instituições também são responsáveis pela maior parte dos ativos bancários: 72,98%, em junho deste ano. Esses bancos também detém 76,74% dos depósitos.
Consumo de energia
Diante do cenário de insuficiência de chuvas e baixa nos reservatórios das usinas hidrelétricas, as distribuidoras de energia elétrica de todo o país farão uma campanha publicitária para incentivar o consumo consciente de energia. A previsão é que as peças em rádio, televisão e internet sejam divulgadas ao longo de novembro.
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A campanha atende a uma recomendação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e tem por objetivo, além de conscientizar sobre a necessidade de evitar desperdício e passar informações sobre as bandeiras tarifárias.
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