Tarifa devolvida

segunda-feira, 13 de março de 2017

Tarifa devolvida

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que os valores recolhidos no ano passado referentes à contratação da Usina Nuclear Angra 3 serão ressarcidos aos consumidores neste ano. A devolução, que soma R$ 1,8 bilhão, será feita em cada reajuste ou revisão tarifária das distribuidoras de energia em 2017. Essa devolução vai ocorrer porque o custo da energia proveniente da usina termelétrica foi incluído nas tarifas do ano passado, mas a energia não chegou a ser usada porque Angra 3 não entrou em operação. “O valor estimado foi repassado aos processos tarifários das distribuidoras em 2016, mas os consumidores não sofrerão nenhum prejuízo, pois serão ressarcidos em 2017 com a devida remuneração (Selic) a cada reajuste ou revisão”, informou a Aneel.

Inadimplência cai

Em todo o país, a inadimplência do consumidor caiu 8% em fevereiro, já excluídas as sazonalidades, de acordo com dados divulgados pela empresa Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito. No acumulado dos últimos 12 meses, houve retração de 3,5% na comparação com os 12 meses anteriores. Na comparação com fevereiro de 2016, a queda foi de 8,3%.

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Quando avaliadas as regiões do país, nos últimos 12 meses, a única que teve aumento da inadimplência foi a Norte (1,4%). No Centro-Oeste, a queda foi de -0,3%, no Nordeste, de -0,1%, no Sul, de -5,3% e no Sudeste, de -5,1%. Segundo economistas da empresa, as adversidades ocorridas na economia ao longo dos últimos dois anos geraram grande cautela nas famílias, inibindo o consumo e contribuindo para a diminuição do fluxo de inadimplência.

Inflação melhora

O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,36% para 4,19%, de acordo com o boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas, pelo Banco Central (BC), e divulgada às segundas-feiras. A projeção para a inflação este ano está abaixo do centro da meta, que é 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018, a estimativa não foi alterada – segue em 4,5%.

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A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB –) este ano foi ajustada de 0,49% para 0,48%. Para o próximo ano, a estimativa passou de 2,39% para 2,40%. Para as instituições financeiras, a taxa Selic encerrará 2017 em 9% ao ano. A expectativa anterior era 9,25% ao ano. Para o final de 2018, a expectativa passou de 9% para 8,75% ao ano.

Medicamentos em alta

As vendas de medicamentos em farmácias não foram fortemente afetadas pela crise econômica enfrentada pelo país em 2016. É o que aponta um estudo da Close Up International, que mostrou que o faturamento cresceu 12,9% em 2016, passando de R$57 bilhões em 2015 para R$64,4 bilhões.

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“Ao avaliarmos o faturamento, temos que considerar que os preços dos remédios subiram em até 12,5% em 2016, já em 2015, o reajuste máximo autorizado foi de 7,7%. Isso fez com que os valores negociados fossem altos, contudo, ao considerar a venda de medicamentos por unidades, também se observa um crescimento, mas em proporção menor”, explica o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.


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Para este ano, as expectativas são de continuidade no crescimento de vendas, mas com impacto menor no faturamento. “O mercado para venda de medicamentos em farmácias tem muito a crescer no Brasil, pois o consumo ainda é muito abaixo do que outros países. Por outro lado, o crescimento no faturamento será menor, pois a prévia de reajuste de preços para este ano é de 3,4%”, explica o presidente da Febrafar.

Mulheres viajando

A pesquisa “Sondagem do Consumidor – intenção de viagem”, divulgada pelo Ministério do Turismo, no dia 8, Dia Internacional da Mulher, aponta que 17,8% das mulheres brasileiras desejam viajar sozinhas. O índice, maior dos últimos 10 meses, é superior à intenção entre os turistas do sexo masculino (11,8%). A principal motivação, para elas, é o desejo de viver novas aventuras independentemente de ter ou não uma companhia. Segundo recente levantamento feito pelo site Airbnb, o Brasil está entre os cinco países com mais mulheres que viajam por conta própria, junto a Japão, Taiwan, China e Rússia.

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