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Supermercados melhoram
Supermerados melhoram
As vendas nos supermercados subiram 0,07% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em junho houve queda 1,03%, na comparação com maio. Na comparação com junho do ano passado, porém, houve alta de 1,67%.
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A cesta de 35 produtos de largo consumo, registrou alta de 1,65%, passando de R$ 465,62 para R$ 473,31. No acumulado do ano, de janeiro a junho, o custo da cesta aumentou 7,80%. Entre os alimentos que mais subiram em maio, destacam-se o feijão, o leite longa vida, a batata e o queijo prato. Os produtos que tiveram maior queda de preço foram a cebola, o tomate e a carne (traseira e dianteira).
Poucos financiamentos
O financiamento imobiliário com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo caiu 49,5% de janeiro a junho deste ano, em comparação com o primeiro semestre do ano passado, atingindo R$ 22,6 bilhões. Nos últimos 12 meses, os empréstimos somaram R$ 53,4 bilhões, com queda de 48,9% sobre os 12 meses anteriores. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), em junho, o montante cresceu 9,5% sobre maio com R$ 4,3 bilhões. Na comparação com junho de 2015, houve recuo de 27,3%.
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A Abecip informou também que os saques nas cadernetas de poupança, mais uma vez, superaram os depósitos em junho, totalizando captação líquida negativa de R$ 2,79 bilhões. No semestre, as perdas atingiram R$ 34,7 bilhões. O resultado deve-se às desvantagens de rentabilidade entre a caderneta de poupança e outras modalidades de investimento diante da taxa básica de juros (Selic), que desde julho de 2015 está em 14,25%.
Brinquedos em alta
A indústria de brinquedos não para de crescer há nove anos consecutivos e tem como previsão mais 12% de crescimento este ano, nas contas a Abrinq. O primeiro semestre do ano está 2,5% acima do mesmo período do ano de 2015. Entre os que cresceram em participação de mercado no ano passado estão os jogos, com 10,2%, seguido pelos brinquedos esportivos (patins, triciclo, veículos, bicicletas), 9,8%; reprodução do mundo real (kit mecânico, químico, jogos de panela), 9,5%; pelúcia e eletrônicos (tablets de brinquedo), empatados com 4,7%, e blocos de construção, 4,1%.
Carrefour no e-commerce
Mais um peso-pesado está entrando no comércio eletrônico brasileiro. O grupo Carrefour anunciou seu serviço de e-commerce nesta terça-feira, 26. O site Carrefour.com vai oferecer produtos não-alimentares, como utensílios domésticos, brinquedos e eletrônicos. Até o fim deste ano, a empresa pretende ampliar a oferta para abranger ferramentas e peças automotivas, produtos culturais, roupas e acessórios para animais de estimação. A compra de alimentos pelo site só estará disponível em 2017.
Juros nas alturas
A taxa média de juros do cheque especial praticada pelos bancos brasileiros alcançou 315,7% ao ano em junho, o maior nível já registrado desde que o levantamento passou a ser feito, em 1994. O dado é do Banco Central. Em maio, as famílias brasileiras pagaram, em média, 311,5% ao ano pelo dinheiro emprestado do cheque especial. Somente em 2016, a taxa média do cheque especial aumentou 23,4 pontos percentuais — em janeiro, estava 292,3% ao ano.
Comerciantes otimistas
Os empresários do comércio estão ligeiramente mais satisfeitos com o nível de demanda, segundo o Icom (Índice de Confiança do Comércio) de julho, divulgados pela Fundação Getulio Vargas. Dentro do Icom, o Índice da Situação Atual (ISA-COM) subiu 1,2 ponto, para o patamar de 66,1 pontos, maior nível desde agosto de 2015. Entre os seus componentes, a maior contribuição para a melhora do indicador veio do quesito que mede o grau de satisfação com o Volume de Demanda Atual, este com elevação de dois pontos em relação ao mês anterior, chegando a 65,6 pontos.
Passagens mais baratas
O preço das passagens aéreas cairá caso a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) autorize as empresas aéreas a cobrarem taxa extra para despachar as malas dos passageiros. A afirmação é da Abear (Associação Brasileira de Empresas Aéreas). O preço médio da passagem era R$ 710 em 2002 e caiu para cerca de R$ 300, hoje. Pela regra atual, as empresas aéreas são obrigadas a transportar uma mala de até 23 quilos por passageiro, em voos nacionais, e de até 32 quilos, em viagens internacionais.
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