Sem aposentadoria

terça-feira, 06 de dezembro de 2016

Automóveis em alta

A venda de automóveis voltou a crescer em novembro. Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostram que houve um aumento de 12,02% na comparação com outubro. Apenas no mês passado, foram vendidos 261.448 veículos. Desse total, 178.141 eram automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. As motos, que somaram 73.343 novos emplacamentos, registraram aumento de 13,27%. Esse avanço, no entanto, ainda não foi suficiente para reverter o quadro do setor, que deve fechar o ano com vendas menores que as de 2015. Até novembro, foram emplacados 2,8 milhões de automóveis. No mesmo período do ano passado, haviam sido 3,6 milhões.

Vagas fechadas

De janeiro a setembro deste ano, 2.327 vagas de emprego no setor de tecnologia da informação foram fechados no país. Percentualmente, o Rio de Janeiro foi o estado que registrou a maior perda 8% (1.573 postos fechados). Em São Paulo, que concentra o maior número de empresas, a queda foi de 2% (1.910). Os dados são da pesquisa feita pelo Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro (TI Rio), com base em informações da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho.A crise financeira enfrentada pelo Rio de Janeiro e a redução dos investimentos da Petrobras, grande contratadora de serviços de tecnologia da informação (TI), contribuíram para uma retração maior do setor no estado.

Energia solar

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) poderá ser usado para instalação de energia solar em residências do Programa Minha Casa Minha Vida. A proposta foi assinada pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, durante o 12º Constru Business (Congresso Brasileiro da Construção), realizado em São Paulo. Segundo o ministro, o governo federal está se empenhando na construção de residências ambientalmente sustentáveis e economicamente viáveis. 

Sem aposentadoria

Um em cada cinco brasileiros morre antes atingir os 65 anos, idade que pode se tornar a mínima para a aposentadoria no Brasil tanto para homens como para mulheres. O número consta da Tábua de Mortalidade, utilizada pelo Ministério da Previdência para estabelecer o fator previdenciário. A taxa, calculada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), refere-se ao ano de 2014. De acordo com o órgão, 22% dos brasileiros (28% dos homens e 15% das mulheres) não chegaram aos 65 naquele ano — o percentual, no entanto, tende a melhorar nos próximos anos com o aumento da expectativa de vida.

*****

Hoje, além da opção de aposentadoria aos 60 anos para mulheres e 65 anos para homens, o trabalhador pode obter o benefício com qualquer idade desde que complete o tempo mínimo de contribuição (30 anos no caso das mulheres e 35 anos no caso dos homens). No ano passado, segundo dados da Previdência, 28% das aposentadorias concedidas foram para trabalhadores que ainda não poderiam se aposentar por idade, mas que já tinham cumprido o tempo mínimo de contribuição.

E-commerce mais caro

Apesar de os comentários sobre o fim do e-Sedex circularem há mais de um ano, a notícia, anunciada esta semana, de que os Correios vão extinguir o serviço a partir de 1º de janeiro de 2017 pegou o e-commerce de surpresa. O e-Sedex é considerado a principal alternativa para entrega rápida de encomendas no varejo online.

Usado por pequenos e médios e-commerces desde que foi criado, há 16 anos, o serviço utiliza a mesma estrutura de entregas expressas comuns, mas custa entre 20% e 30% menos do que o Sedex tradicional. Os grandes varejistas, por fazerem um grande volume de entregas diárias, costumam contratar empresas privadas de entregas. “Recebemos o anúncio como uma notícia muito ruim”, disse o presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), Maurício Salvador. “Trará um aumento de preços imediato no frete e uma redução da qualidade. Quem vai pagar essa conta com os varejistas será o consumidor final.”

TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.