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Seguro-desemprego
Seguro-desemprego
As parcelas do seguro-desemprego com valores reajustados já estão disponíveis para saque. O Ministério do Trabalho liberou o lote de pagamento do reajuste com base no salário mínimo e na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A maior parcela que o trabalhador pode receber passou de R$ 1.542,24 para R$ 1.643,72. A menor parcela não pode ser inferior ao mínimo de R$ 937. Devido ao grande volume de pagamentos desde o último dia 11, o Ministério definiu que os benefícios serão liberados pelas agências da Caixa Econômica Federal de acordo com o número final do PIS do beneficiário. Quem tiver o número do PIS terminando em 1 e 2 já pode fazer o saque, bem como aqueles trabalhadores que tiverem o documento com final 3 e 4, 5 e 6. Já os de final 7 e 8, o pagamento pode ser feito amanhã, 20. E aqueles com PIS terminando em 9 ou 0, no dia 21.
Veículos em alta
Depois de uma queda de 20% em 2016, o mercado de veículos acumula na primeira quinzena de 2017 um desempenho estável em relação ao ano passado, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O primeiro mês de 2016 terminou com a venda de 155,3 mil veículos, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Na avaliação da Anfavea, os resultados parciais de 2017 estão em linha com a previsão de crescimento de 4%.
Evasão fiscal
A evasão fiscal de empresas brasileiras chega a 27% do total que o setor privado deveria pagar em impostos no país. O alerta faz parte do informe anual da ONU e que estima que a América Latina como um todo deixa de arrecadar US$ 350 bilhões. Na avaliação da entidade, para que os ganhos sociais possam ocorrer até 2030, os governos latino-americanos terão de investir mais. E, para isso, terão de elevar sua capacidade de arrecadação. Em alguns países da região, porém, a receita com impostos ainda representa menos de 20% do Produto Interno Bruto (PIB).
Onde está a honestidade
O mais recente levantamento realizado pelo Ibope Inteligência sobre a percepção da população em relação à honestidade do povo brasileiro e de seus políticos, em comparação com outros países, mostra um aumento na percepção de que ambos são mais desonestos se comparados a outras nações.Quando a pesquisa foi realizada pela primeira vez, em janeiro de 2006, a situação era um tanto diferente, especialmente em relação ao povo brasileiro, visto pela maioria relativa como mais honesto que os demais povos (45% ante 21% no levantamento atual).
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A situação dos políticos brasileiros já não era das melhores em 2006, quando 45% dos respondentes viam nossos políticos como menos honestos que os dos demais países, porém hoje essa é a visão predominante de três em cada quatro entrevistados (76% afirmam que nossos políticos são mais desonestos que os demais). Pouco mais de um terço (37%) diz, simultaneamente, que tanto o povo, como os políticos brasileiros são mais desonestos quando comparados com outros países. Em 2006, esse índice era de 11%, ou seja, mais do que triplicou a percepção de desonestidade geral no país.
Mercado em baixa
O mercado editorial brasileiro de varejo fechou 2016 no vermelho mesmo com uma recuperação nos últimos dois meses do ano, com a Black Friday e as vendas de Natal, de acordo com os dados finais divulgados pela Nielsen e pelo Sindicato Nacional de Editores de Livros (Snel). A queda real em valor, considerando a inflação do período acumulado entre 2015 e 2016, foi de -9,2%, segundo o Painel das Vendas de Livros no Brasil. A pesquisa contabiliza vendas de livrarias, e-commerce e varejistas colaboradores, como supermercados. No volume, a queda foi de -10,8%. Para amenizar a diferença, o mercado ajustou os preços de livros acima da inflação: o reajuste acumulado do ano foi de 8,69%, e o preço médio por título ficou em R$ 39,77.
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