Rio paga hoje

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Rio paga hoje

O governo do Rio de Janeiro vai pagar integralmente nesta quinta-feira, 14, a folha de março dos 216.990 servidores ativos do Executivo estadual. Também receberão integralmente 111.212 inativos e pensionistas que têm salário líquido de até R$ 2 mil, o que corresponde a 45% do total desta categoria. O estado desembolsará R$ 819 milhões para o pagamento de 328.202 pessoas. Na segunda-feira, 18, o estado quitará o 13° salário, com o valor corrigido de 1,93%, índice superior ao da inflação mensal. O valor total a ser depositado é de R$ 130 milhões. Em nota, o governo informa que existe uma previsão de déficit de R$ 19 bilhões em seus cofres este ano. Deste total, R$ 12 bilhões são relativos à previdência dos servidores. Entre 2007 e 2016, a folha de pagamento de aposentadorias e pensões cresceu mais de 200%.

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Os mais prejudicados pelo déficit orçamentário são os 137 mil servidores inativos e os pensionistas do estado que recebem mais de R$ 2 mil líquidos, que terão seus vencimentos depositados até 12 de maio. O atraso no pagamento é devido ao agravamento da crise econômica e à consequente escassez de recursos. O salário do governador, do vice-governador e dos secretários de estado não serão pagos nesta quinta-feira, junto com o dos demais servidores ativos do Poder Executivo. Eles deverão receber seus vencimentos até 12 de maio, junto com os aposentados e pensionistas.

Serviços em queda

O volume de serviços no país teve uma queda de 4% em fevereiro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2015. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados ontem, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os serviços acumulam queda de 4,5% no ano e de 3,7% no período de 12 meses. A queda de 4% do volume de serviços em fevereiro foi percebida em cinco dos seis segmentos avaliados pela pesquisa do IBGE. Os maiores recuos foram observados em outros serviços (-6,1%) e serviços de informação e comunicação (-5,3%). Também tiveram quedas os segmentos de serviços profissionais, administrativos e complementares (-4,3%), transportes, serviços auxiliares de transporte e correios (-2%) e serviços prestados às famílias (-1,4%). A única alta foi registrada no agregado especial de atividades turísticas, com crescimento de 1,3%.

Varejo vende mais

O avanço de 1,2% no volume vendido pelo comércio varejista em fevereiro ante janeiro foi puxado pelo crescimento registrado em metade das oito atividades investigadas, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada terça-feira, 12, pelo IBGE. O segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que responde por cerca de 50% do total do varejo, teve elevação de 0,8% nas vendas após três quedas consecutivas, período em que acumulou uma perda de 3,7%. A alta de 1,2% registrada pelo varejo em fevereiro ante janeiro foi um resultado positivo, mas ainda não reverte a tendência negativa no setor, segundo a coordenação de serviços e comércio do IBGE.

A mais influente

O Google foi eleito a marca mais influente no Brasil pela Ipsos, empresa de pesquisa e de inteligência de mercado. O estudo tem como objetivo levantar os atributos que definem como as marcas podem influenciar a vida das pessoas. Entre esses atributos estão a relevância, confiança, liderança, presença e cidadania corporativa.  As companhias do setor tecnológico respondem por metade da lista, sendo seus representantes Google, Microsoft, que ficou com a segunda colocação, Facebook (terceira posição), Samsung (quarta) e Youtube (quinta). Logo após aparecem, pela ordem, Nestlé, Johnson & Johnson, Colgate, Natura e Havaianas. A pesquisa contou com uma amostra online de mil entrevistas com consumidores de todas as regiões do país, das classes A, B e C, entre 18 e 55 anos.

Comida cara

Os brasileiros que moram em cidades com mais de 100 mil habitantes desembolsam, em média, R$ 30,48 para fazer uma refeição completa fora de casa, de acordo com os resultados de pesquisa divulgada terça-feira, 12, pela Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert). Pela pesquisa, o valor mensal gasto por um trabalhador com almoços de segunda a sexta-feira representaria 76,2% do atual salário mínimo (R$ 880). Para a pesquisa, foram consultados, entre dezembro de 2015 e janeiro último, 4.560 estabelecimentos comerciais de 51 municípios distribuídos pelas cinco regiões do Brasil. Foram visitados restaurantes, bares, lanchonetes e padarias que oferecem uma refeição completa: prato principal, bebida, sobremesa e café.

 

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