Reforma previdenciária

sábado, 05 de novembro de 2016

Reforma previdenciária

O presidente Michel Temer informou que está “decidido” a enviar o projeto da reforma da Previdência Social ao Congresso até o fim deste ano. De acordo com o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, o conteúdo das mudanças nas regras da aposentadoria “está sendo estudado” pelo governo. Assim como havia dito na semana passada, Parola frisou que a reforma só será encaminhada aos parlamentares após “amplo diálogo” com trabalhadores, empresários e lideranças políticas.

Farmácias em alta

As vendas em farmácias registraram aumento de 12,4% em setembro, considerando o acumulado do ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. Assim, o faturamento de R$ 33 bilhões em 2015 passou para R$ 37 bilhões neste ano. Já o número de itens comercializados saiu de 104 bilhões para 109 bilhões; crescimento de 4,9%. Os dados foram divulgados pela IMS Health e foram compilados pela Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa). “Em comparação com os demais setores, o farmacêutico consegue ser mais resistente às crises porque medicamentos são produtos de primeira necessidade”, afirma Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma.

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O varejo representa cerca de 70% do mercado farmacêutico brasileiro, que hoje movimenta em torno de R$ 65 bilhões por ano. O restante do mercado é formado por clínicas, hospitais e universidades, sendo que as compras do governo respondem por mais da metade do chamado mercado institucional.

Confiança aumentou

A confiança das micros e pequenas empresa atingiu 50,6 pontos em outubro, o maior nível em 18 meses. Os dados foram divulgados na quinta-feira, 3, e fazem parte de um indicador desenvolvido pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A confiança é determinante para que essas empresas possam pensar em ampliar suas operações e contratar mais empregados. Em outubro do ano passado, o indicador marcava 38,7 pontos e 31% dos entrevistados se declaravam confiantes no desempenho futuro da economia brasileira. Agora, um ano depois, essa proporção alcança 53,2% dos empresários, um avanço de 22,2 pontos percentuais.

Endividamento menor

O endividamento das famílias brasileiras melhorou. Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostram que o total de endividados recuou de 58,2% em setembro para 57,7% em outubro. Há um ano, esse percentual era maior, estava em 62,1%. A pesquisa traz ainda uma pequena redução na inadimplência entre setembro e outubro, caiu de 9,6% para 9,4%. A proporção das famílias que se declararam muito endividadas também diminuiu de um mês para o outro, passou de 14,4% para 14,2%. Entre as famílias que ganham até dez salários-mínimos, o percentual daquelas com dívidas foi de 59,2%. Esse número é menor que os 59,9% registrados em setembro e que os 63,8% de outubro do ano passado.

Aviação em queda

A procura pelo transporte aéreo doméstico de passageiros caiu 4,9% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Esse é o 14º mês seguido de retração. A oferta doméstica de voos caiu 5,5% no mesmo período e está no 13º mês de queda. No acumulado do ano, a demanda doméstica registrou queda de 6,4% e a oferta teve uma redução de 6,1% no mesmo período, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O número de passageiros transportados no mercado doméstico em setembro atingiu 7,1 milhões, uma queda de 8,4% em relação a setembro de 2015. No período de janeiro a setembro deste ano, a quantidade de passageiros transportados acumulou redução de 8,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Segundo a Anac, entre as principais empresas aéreas brasileiras, a Avianca e a Gol apresentaram crescimento na demanda doméstica em setembro de 2016, quando comparada com o mesmo mês de 2015, de 9,6% e 1,8%, respectivamente. Latam e Azul registram retração de 12,7% e 7,5%, respectivamente.

Ingresso de dólares

Com a regularização de capitais no exterior, o ingresso de dólares superou as saídas em US$ 8,792 bilhões em outubro. A cifra é a maior para qualquer mês em um ano e meio. Um resultado superior a esse havia sido registrado apenas em abril de 2015, quando a entrada líquida de dólares somou US$ 13,107 bilhões. Os dados são do Banco Central. O levantamento mostra os ingressos e as saídas de dólares de praticamente todo o mês de outubro, apenas os dias 29 e 30 ficaram de fora. 

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