Radar — 30/10/2015

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, afirmou ontem que impostos são sempre “antipáticos” para a população, mas que o poder público precisa, muitas vezes, “convencer” as pessoas de que o conjunto de serviços prestado tem que ser financiado “de alguma forma”. Berzoini disse que o governo concorda com a proposta dos prefeitos e governadores de aumentar a alíquota da nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para 0,38%, para dividi-la com estados e municípios, e de repartir os recursos para bancar, além da Previdência, a saúde e a assistência social. De acordo com o ministro, o intuito do governo é contribuir para as finanças dos estados e municípios por meio de uma CPMF "repartida entre os três níveis da federação".

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A taxa de desemprego no país voltou a subir no trimestre encerrado em agosto e chegou a 8,7%. O índice é 0,6 ponto percentual superior ao do trimestre terminado em maio (8,1%). Esta foi a maior taxa de desocupação da série histórica iniciada em 2012. Comparativamente ao mesmo trimestre do ano anterior (6,9%), a alta chegou a 1,8 ponto percentual. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) alcançou 1,89% em outubro, alta de 0,94 ponto percentual em relação a setembro, de acordo com a Fundação Getulio Vargas. Em outubro de 2014, a variação foi 0,28%. Em 12 meses, o IGP-M registrou alta de 10,09%. O IGP-M é o índice utilizado para balizar os aumentos da energia elétrica e dos contratos de aluguéis. No acumulado deste ano até outubro, a variação foi 8,35%.

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As indefinições e alterações significativas na meta fiscal impactam as expectativas para a inflação e cria uma percepção negativa sobre o ambiente econômico. A avaliação consta da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada ontem pelo Banco Central (BC).

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Os carros leves movidos a diesel, com fabricação atualmente proibida no Brasil, produzem 25% a menos de dióxido de carbono (CO2) porém são mais caros e a indústria automobilística brasileira, além de não ter investimentos nesta tecnologia, já investe no etanol, que também consome menos CO2 que a gasolina. Essas foram algumas das argumentações apresentadas em uma audiência pública anteontem na Câmara dos Deputados que reuniu representantes do setor automobilístico para debater o projeto de lei que trata da fabricação e venda de carros leves movidos a diesel no Brasil.

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O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, e representantes de entidades empresariais de outros setores da economia se reuniram nesta quarta-feira, 28, com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, para propor a criação de um calendário de votação do projeto que regulamenta a terceirização no mercado de trabalho. O projeto, aprovado pela Câmara dos Deputados em abril, está parado no Senado. Também foi tema da reunião a situação econômica do país. “A economia está sufocando as empresas com grande volume de demissões, e deve ampliar, porque não tem atividade econômica que possa dar sustentação para as empresas”, ressaltou Andrade. “Somos absolutamente contra a volta da CPMF, assim como somos contra o aumento de qualquer imposto”, completou o representante da indústria.

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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, mostrou redução no número de famílias endividadas, passando de 63,5% em setembro para 62,1% em outubro. O mês de setembro havia alcançado o maior patamar do ano. O percentual de outubro, porém, ainda é superior ao do mesmo período em 2014, que foi de 60,2%.

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A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou quarta-feira, 28, em primeira discussão, projeto de lei que cria um programa para o pagamento de dívidas do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A proposta autoriza o governo do estado a perdoar juros e multas pelo não pagamento do imposto, em troca da quitação à vista do débito.

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