Radar — 30/06/2016

quinta-feira, 30 de junho de 2016

13º salário

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, informou que o governo vai retomar o calendário de pagamento do 13º salário dos aposentados e pensionistas que recebem pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com isso, a primeira parcela do benefício começará a ser paga no dia 25 de agosto. No ano passado, em virtude da crise, o governo Dilma Rousseff adiou o pagamento da primeira parcela do 13º de agosto para setembro. A segunda parcela deste ano será paga a partir de 24 de novembro.

Reajuste do Bolsa Família

O presidente interino, Michel Temer, anunciou o valor do reajuste do Bolsa Família. No último dia 17, o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário havia informado que o pagamento dos benefícios referentes a junho seria feito sem o reajuste de 9%, previsto para ser aplicado a partir deste mês, conforme anunciado anteriormente, na gestão da presidente afastada Dilma Rousseff. O reajuste de 9% no Bolsa Família foi concedido pelo governo anterior por meio de um decreto publicado no dia 6 de maio, uma semana antes da votação do processo de impeachment no Senado. Na época, o governo disse que o valor médio do benefício pago para 13,8 mil famílias passaria de R$ 162 para R$ 176 mensais.

Comida mais cara

Quem foi ao supermercado nos últimos dias teve dificuldade para perceber o recuo de 0,4% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) na comparação entre junho e maio deste ano, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas prateleiras, essa queda não é perceptível. Entre os 145 itens alimentícios pesquisados pelo instituto, 91 apresentaram, no acumulado do ano, um aumento acima do IPCA-15, que foi de 4,62%. Alguns itens apresentam um aumento até dez vezes maior, como feijão carioca (54%), batata inglesa (47,6%) e mamão (77%).

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Economistas explicam que, no caso da comida, uma das dificuldades é justamente a limitação das substituições. É o caso do feijão. A produção no país caiu, mas o consumo se manteve, e isso faz com que o preço dispare.  

Sites mais consultados

A SEMrush, líder global em marketing digital, verificou em seu banco de dados quais os sites de e-commerce mais lembrados pelos brasileiros na hora de procurar lojas online e produtos no Google. O Mercado Livre é o líder nas buscas com mais de 20,4 milhões de procuras no Google. Na sequência aparece as Casas Bahia, com 7,4 milhões de buscas e o Aliexpress, portal de vendas online do grupo chinês Alibaba, com cinco milhões de buscas. Na lista ainda figuram o Ponto Frio, com 4,9 milhões de menções e o Walmart (2,7 milhões).

Impeachment melhora confiança
O avanço do processo de impeachment da presidente Dilma aparece como principal fator por trás da melhora no nível da confiança do consumidor nos últimos dois meses, na avaliação de Viviane Seda Bittencourt, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e coordenadora da Sondagem do Consumidor. Segundo ela, a associação entre o impeachment e a melhora da confiança está baseada no fato de o movimento ter sido verificado tanto em maio, mês em que o Senado decidiu pela admissibilidade do processo, quanto em junho, e de a alta ter sido puxada pelas expectativas.

Rendimento cai

O rendimento médio real do trabalhador brasileiro ficou em R$ 1.982 no trimestre encerrado em maio. O valor (habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas) é praticamente estável em relação ao observado no trimestre encerrado em fevereiro (R$ 1.972) e 2,7% inferior ao registrado no trimestre encerrado em maio de 2015 (R$ 2.037), já corrigido pela taxa de inflação. Os dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad) foram divulgados pelo IBGE. Na comparação com fevereiro, o rendimento médio ficou estável nos dez grupos de atividades pesquisadas. Na comparação com maio de 2015, houve queda em três grupos: agricultura e pecuária (-5,5%), comércio (-3,9%) e outros serviços (-8,2%). Nos demais, houve estabilidade.

Supersimples atualizado

O Senado concluiu a votação do projeto de lei que atualiza a tabela do Supersimples, reduzindo a cobrança de impostos sobre micro e pequenas empresas. A principal modificação prevê que, para ser enquadrada nas categorias com impostos mais baixos do Simples, as empresas devem ter uma relação entre folha de pagamento e receita bruta entre 23% e 28%. O objetivo era criar uma regra que permitisse beneficiar mais as empresas que gerassem mais emprego.  

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