Radar — 30/04/2016

sábado, 30 de abril de 2016

Desemprego sobe

A taxa de desocupação atingiu 10,9% no trimestre móvel encerrado em março último, resultado 1,9 ponto percentual acima da taxa de 9% do trimestre fechado em dezembro de 2015 e três pontos percentuais a mais que no mesmo trimestre de 2015, quando o desemprego estava em 7,9%. Esta é a maior taxa de desemprego da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população desocupada chegou a 11,1 milhões de pessoas, aumentando 22,2% (dois milhões de pessoas), em relação ao número de desempregados do período imediatamente anterior (outubro a dezembro de 2015).

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No confronto com igual trimestre do ano passado, o número de desemprego subiu 39,8%, o que significa um aumento de 3,2 milhões de pessoas desocupadas. Os dados do IBGE indicam que, no trimestre encerrado em março, a população ocupada do país estava em 90,6 milhões de pessoas, apresentando uma redução de 1,7%, quando comparada com o trimestre de outubro a dezembro de 2015. Em comparação com igual trimestre do ano passado, houve queda de 1,5% na população ocupada, representando menos 1,4 milhão de pessoas.

Correios com prejuízo

Os Correios fecharam 2015 com um prejuízo de R$ 2,1 bilhões no orçamento. A receita líquida de vendas da estatal cresceu 6,75% em comparação com o ano anterior, enquanto as despesas aumentaram 18,5%. Entre os motivos para o resultado, segundo a empresa, está a defasagem no valor das tarifas postais. O reajuste de 8,89% nas tarifas foi autorizado apenas em dezembro pelo Ministério da Fazenda. Outra justificativa dos Correios para o resultado do ano passado é que foi alocado um total de R$ 1,3 bilhão em benefícios pós-emprego, para garantir saúde e previdência aos trabalhadores aposentados. Recentemente, os Correios têm adotado medidas para buscar o equilíbrio financeiro, em especial de redução de despesas, como o fechamento de agências aos sábados. A empresa também vem diversificando sua atuação, com o objetivo de aumentar as receitas ainda este ano. 

Reestruturação na Petrobras

Acionistas da Petrobras aprovaram em assembleias gerais extraordinária e ordinária - o plano de reestruturação da companhia, que prevê mudanças no estatuto social, redução no número de cargos de diretorias e gerências e altera o processo decisório cortando custos e cargos gerenciais. Com o novo modelo, a Petrobras espera uma redução de custos de até R$ 1,8 bilhão por ano. O novo modelo de governança e gestão organizacional decorrente das alterações no estatuto, reforça as ações já aprovadas que resultaram na diminuição de 43% nas cerca de 5,3 mil funções gerenciais em áreas não operacionais, superando a meta inicial fixada em 30%.

Preços menores

Os preços dos produtos na saída das fábricas brasileiras tiveram queda de 1,21% em março, segundo dados do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a segunda deflação (queda de preços) consecutiva do indicador. Em fevereiro, a queda de preços havia sido de 0,63%. Segundo o IBGE, a taxa de -1,21% de março é a menor da série histórica iniciada em janeiro de 2014. Todas as grandes categorias econômicas da indústria nacional tiveram deflação em março.

Governo comilão  

Cerca de um terço de tudo o que o Brasil produziu em 2015 foi parar nos cofres do governo. A carga tributária bruta encerrou o ano passado em 32,71% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços produzidos no país. O número foi divulgado pelo secretário do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira, ao explicar o déficit primário recorde no primeiro trimestre.

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Na esfera federal, o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e as contribuições sociais do Regime Próprio de Previdência dos Servidores Federais explicam o aumento da arrecadação. Nos estados, a elevação se deve principalmente ao IRRF (cuja arrecadação é compartilhada entre a União e os governos estaduais) e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Nos municípios, o reajuste de taxas puxou o aumento da carga tributária.

Mães querem smartphones

O valor médio que os brasileiros das classes A, B e C pretendem gastar nos presentes para o Dia das Mães deve ser de R$ 67 reais em 2016, de acordo com pesquisa divulgada pelo Google Brasil. O montante é 15% maior que o do ano passado. Segundo o levantamento, realizado pelo Ibope em cinco grandes capitais do país e no interior paulista, 90% das pessoas consultadas pretendem presentear as mães. Em 2015, as respostas positivas somaram 88% dos entrevistados. Os itens mais desejados continuam sendo roupas, acessórios e calçados, com 62% da preferência do público. De acordo com a pesquisa, o presente mais desejado pelas mães pelo segundo ano consecutivo é o smartphone, com 29% da preferência.

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