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Radar — 27/08/2016
Reforma trabalhista
O governo vai mandar ao Congresso Nacional, em dezembro, uma proposta de atualização da legislação trabalhista. A informação foi divulgada pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que garantiu a manutenção dos direitos dos trabalhadores. “Direito você não revoga, se aprimora. O trabalhador não corre nenhum risco de perder direito. Não há a possibilidade de parcelamento do décimo-terceiro, nem do fatiamento de férias, aumento de jornadas de trabalho e não há nenhuma possibilidade de alteração das regras do FGTS”, afirmou o ministro.
Juros continuam subindo
O juro médio do cheque especial fechou julho em 318,4% ao ano, segundo o Banco Central. É a maior taxa para essa modalidade desde o início da série histórica, em 1994. No mês anterior, junho, a taxa era de 315,7% ao ano, e há um ano, em julho de 2015, de 246,9%. Já o juro do crédito rotativo no cartão de crédito, que é o aplicado quando a fatura não é paga integralmente, ficou em 470,7% ao ano.
Abono salarial
O Ministério do Trabalho disponibiliza mais uma facilidade para os trabalhadores que ainda não sacaram o abono salarial ano-base 2014. Já está disponível no site do ministério uma lista com o nome de todos os trabalhadores que tem direito ao benefício e que ainda não procuraram uma agencia da Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil para realizar o saque. Para realizar a consulta é necessário que o trabalhador entre no site do Ministério do Trabalho, clique no banner "abono salarial", na parte superior da tela, e realize a consulta. Para avançar na pesquisa basta que o trabalhador localize seu estado e município, e procure seu nome, que constará em uma lista em ordem alfabética.
Comércio com faturamento de R$ 3 trilhões
O comércio brasileiro movimentou R$ 3 trilhões em receita operacional líquida e ocupou 10,7 milhões de pessoas em 2014. Em 2013, esse valor foi de R$ 2,7 trilhões. As informações fazem parte da Pesquisa Anual do Comércio (PAC) 2014 e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A receita do setor, com 1,6 milhão de empresas comerciais, cresceu 7,3% em termos reais, aumento impulsionado pelo desempenho do segmento do comércio atacadista, cuja contribuição para o crescimento da receita foi de 3,7 pontos percentuais. O aumento, no entanto, é menor que em 2013 (8,9%), 2001 e 2012 (11,9%). Para o gerente da pesquisa, Luiz Andrés Ribeiro, um dos dados que merecem destaque é o que aponta aumento da participação do comércio varejista ao longo dos anos da pesquisa, iniciada em 2007. A participação passou de 39,8%, em 2007, para 43,4%, em 2014.
Varejo on line
As vendas no varejo online nas categorias bens de consumo, turismo e auto movimentaram cerca de R$ 27,4 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representa 41,9% dos R$ 64,4 bilhões previstos para o segmento faturar neste ano. O levantamento conduzido pela consultoria e-consulting aponta queda de 2,35% nos primeiros seis meses.
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Segundo o estudo, bens de consumo continuam a liderar o índice, arrecadando R$ 14,89 bilhões de janeiro a julho de 2016. Era previsto para esta categoria, que mensura as vendas de eletro, eletrônicos, informática, vestuários e produtos de beleza, atingir neste período 43% do montante previsto para o ano, porém o setor alcançou 46,1%, com um incremento de 3,1%
Doces em alta
Uma análise da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados, com base nos dados da Euromonitor de 2015, mostra que o Brasil é o terceiro em volume de produtos de saúde e bem-estar na categoria confeitos de açúcar e ocupa a sexta posição na categoria de gomas de mascar, com 49,7 mil e 23,8 mil toneladas, respectivamente. Os Estados Unidos é campeão nos dois grupos, com 116 mil toneladas de gomas de mascar e 110,8 mil toneladas de confeitos de açúcar.
Mídias sociais
Somente uma em cada quatro empresas entende que mídias sociais colaboram para o desempenho da empresa como um todo. Os dados são da pesquisa CMO Survey. Numa das questões, o estudo perguntou aos entrevistados “em que medida o uso de mídias sociais contribui para o desempenho da suas empresas?”. As empresas responderam numa escala de um (nem um pouco) até sete (contribuiu muito). A soma entre os que atribuíram cinco, seis ou sete pontos é de 25,1%. O estudo aponta, ainda, que atualmente as empresas destinam 10,6% de suas verbas de marketing para social media, mas pretendem aumentar para 13,2% nos próximos 12 meses.
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