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Radar — 27/01/2016
Os contribuintes terão de incluir na Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) deste ano o número do CPF dos dependentes com idade a partir de 14 anos. A novidade está na instrução normativa divulgada segunda- feira, 25, no Diário Oficial da União. Antes da mudança, a idade de obrigatoriedade do CPF na declaração do IR era de 16 anos ou mais.
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O período de entrega da declaração do IR deve ocorrer a partir de março, com o fim do prazo previsto para 29 de abril, mas o contribuinte já pode fazer o rascunho. De acordo com a Receita, a procura pelo rascunho da declaração quase triplicou em 2016 em relação ao ano passado. A Receita informou que 174,8 mil contribuintes baixaram a ferramenta desde que ela foi lançada, há seis meses. O número representa um salto de 153% em relação aos 69 mil contribuintes que usaram o rascunho em 2015.
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Os consumidores brasileiros estimam que os próximos 12 meses terão uma inflação acumulada de 11,3%, segundo pesquisa feita neste mês e divulgada ontem, 26, pela Fundação Getulio Vargas. O indicador é 0,3 ponto percentual superior à pesquisa realizada em dezembro do ano passado. De acordo com a FGV, o aumento é reflexo do alto Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A inflação oficial fechou 2015 em 10,67%, bem acima do teto da meta de inflação do governo federal, de 6,5%. A FGV espera, no entanto, que haja uma reversão da expectativa dos consumidores no segundo semestre deste ano, quando os efeitos da crise sobre os preços serão intensificados.
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A Caixa Econômica Federal vai disponibilizar este ano o financiamento de R$ 500 milhões para a aquisição de simuladores de direção veicular. A medida tem por objetivo beneficiar Centros de Formação de Condutores que necessitam se adequar à nova exigência do Código de Trânsito Brasileiro. O equipamento pode ser financiado por meio do cartão BNDES, em até 48 meses, ou por meio da linha Caixa BCD (Bens de Consumo Duráveis), com juros a partir de 2% ao mês, financiando até 90% do valor em até 60 meses, incluído o prazo de carência, que pode chegar a seis meses.
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A indústria da construção civil encerrou 2015 com queda na atividade e no emprego, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador do nível de atividade recuou de 36,3 pontos, em novembro para 33,3 pontos em dezembro de 2015. O índice relativo ao número de empregados caiu de 35,7 pontos para 33 pontos, no mesmo período. Segundo a CNI, os níveis alcançados em dezembro para ambos os indicadores são os piores da história. A indústria operou, em dezembro, em média, com 55% da capacidade de operação. Segundo a CNI, é o menor nível da série histórica, iniciada em janeiro de 2012. O desempenho fraco de 2015 impactou as expectativas e intenções do empresariado para 2016. A intenção de investimento caiu 1,3 ponto e está em 25 pontos, atualmente. Isso indica baixa propensão da iniciativa privada para investir ao longo dos próximos seis meses.
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O brasileiro está cada vez mais preocupado com a corrupção e com os impactos da crise econômica, aponta a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira - Problemas e Prioridades para 2016, divulgada ontem, 26, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) De acordo com o levantamento, 65% das pessoas consideram a corrupção o principal problema do Brasil. O item aparece em primeiro lugar na lista dos problemas extremamente graves de 2015 - era possível citar mais de um. Em 2014, a corrupção ocupava a terceira posição, e em 2012, a quarta. As drogas e a violência aparecem em segundo e terceiro lugar entre os problemas extremamente graves, citados por 61% e 57%, respectivamente. A lentidão/impunidade também cresceu no ranking e passou do sexto para o quarto lugar de 2014 para 2015. A saúde veio em quinto. O Ibope Inteligência, a pedido da CNI, entrevistou 2.002 pessoas, em 143 municípios, entre os dias 4 e 7 de dezembro de 2015.
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O setor cinematográfico no Brasil alcançou em 2015 números expressivos, de acordo com o Informe Anual divulgado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine). Ao todo, 172,9 milhões de espectadores foram registrados nas salas de cinema do país no ano passado – um aumento de 11,1% em relação a 2014. A renda gerada em bilheteria foi R$ 2,35 bilhões, refletindo um aumento de 20,1% em comparação ao ano anterior. Segundo a Superintendência de Análise de Mercado da Ancine, essas são as maiores taxas de crescimento de bilheteria e de público registradas nos últimos cinco anos, e tanto os filmes brasileiros quanto os estrangeiros contribuíram para esse aumento. O informe da Ancine mostra ainda que o público dos filmes brasileiros, em relação ao total de espectadores, passou de 12,2%, em 2014, para 13% em 2015. Foram 22,5 milhões de espectadores de filmes nacionais, ante 19,1 milhões em 2014.
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