Radar — 26/11/2015

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 1,3% novembro, em comparação a outubro deste ano. É a primeira alta depois de seis quedas consecutivas do indicador com ajuste sazonal, ou seja, com ajuste para compensar diferentes cenários econômicos apresentados em cada mês em razão de comemorações festivas e feriados. O índice alcançou 76,7 pontos, nível extremamente baixo em termos históricos, segundo a FGV. A mudança entre outubro e novembro foi provocada por melhoria na previsão dos consumidores em relação aos próximos meses.

*****

O Índice de Expectativas do ICC, que avalia o opinião dos consumidores em relação ao futuro, cresceu 2,1%, principalmente devido ao grau de otimismo com a economia nos próximos seis meses. A parcela de consumidores que projetam melhora da economia avançou de 14% em outubro para 14,1% em novembro, enquanto aqueles que preveem piora caíram de 43,5% para 39,9% no período. Já a confiança do consumidor no momento presente, medido pelo Índice da Situação Atual, outro subíndice do ICC, ficou relativamente estável, ao variar apenas 0,2%.

*****

A Caixa Econômica Federal já arrecadou este ano mais de 5,111 bilhões com a Mega-Sena, segundo dados apurados até anteontem, 23. O número de apostas chegou a 2,108 bilhões, superando em 138,69% a quantidade registrada em 2014 (883,354 milhões). Para garantir a expectativa de pagamento do prêmio do concurso atual de R$ 200 milhões, já acumulado dez vezes, a estimativa da Caixa é arrecadar mais de R$ 400 milhões. Os recursos arrecadados não são totalmente destinados a quem acerta as dezenas, porque parte do dinheiro vai para investimentos do governo em áreas como educação, segurança, cultura e esporte.

*****

Estudo divulgado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) mostra que, pela primeira vez, houve diminuição do número de linhas de celulares ativas no Brasil. Essa tendência era esperada, mas de forma mais lenta e só daqui a dois ou três anos, informou o presidente da entidade, Eduardo Levy. Os 275 milhões de celulares ativos em setembro de 2015 representam uma queda de 1% ao longo do ano. Boa parte da queda é atribuída à diminuição do número de celulares com chips pré-pagos, segmento que teve redução de 4,5%. O percentual corresponde a uma queda de 10 milhões de chips. No mesmo período, os celulares pós-pagos apresentaram leve aumento, de 0,3%. Segundo Levy, isso se explica, em parte, pela crise econômica e pelo uso de aplicativos que possibilitam a comunicação via internet.

*****

A Dívida Pública Federal (DPF) teve, em outubro de 2015, queda de 3,22% em comparação ao mês anterior. No total, a dívida caiu de R$ 2,734 trilhões para R$ 2,646 trilhões. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional. O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto), ou pela emissão direta. No mês passado, as emissões da dívida corresponderam a R$ 37,79 bilhões, enquanto os resgates foram bem maiores: R$ 148,74 bilhões. O resgate líquido chegou a R$ 110,64 bilhões.

***** 

O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) alcançou 0,40%, em novembro, ficando acima da taxa registrada outubro de 0,27%. Desde janeiro deste ano, o índice acumula aumento de 7,09% e, em 12 meses, alta de 7,36%. O levantamento, feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que os custos de construção em novembro foram pressionados pelo grupo de materiais, equipamentos e serviços. Houve uma correção de 0,86% sobre a taxa de outubro desse grupo, que foi 0,57%. Desde janeiro, os componentes materiais, equipamentos e serviços acumulam reajuste de 6,41% e, em 12 meses, de 6,7%. Já a mão de obra permaneceu estável pelo terceiro mês seguido, mas desde janeiro acumula alta de 7,7% e, em 12 meses, 7,96%.

TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.