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Radar — 26/09/2015
Assim como tem ocorrido nas demais datas comemorativas do comércio de 2015, o volume de vendas voltadas para o próximo Dia das Crianças deverá registrar seu pior resultado dos últimos 12 anos. De acordo com a previsão da Confederação Nacional do Comércio, as vendas nessa data comemorativa deverão registrar queda real de 2,8%. O Dia das Crianças é a quarta data mais importante do calendário do varejo brasileiro, devendo movimentar R$ 4,3 bilhões neste ano.
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O segmento de artigos de uso pessoal e doméstico deverá ser o único a apurar alta nas vendas (+4,6%). Principal responsável pela comercialização de brinquedos e eletroeletrônicos, esse ramo deverá responder por 37,5% do faturamento do varejo com a data este ano. Apesar do avanço, o crescimento das vendas nesse segmento será menor do que aquele verificado no mesmo período de 2014 (+7,9%). A previsão da entidade é que os outros ramos influenciados pela data, como hipermercados (-2,8%), vestuário (-3,2%) e livrarias (-12,3%), registrem recuos em relação ao ano passado.
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Três propostas do governo para aumentar receitas e cortar despesas em busca do equilíbrio das contas públicas já chegaram ao Congresso. Uma delas recria a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Outra extingue o abono-permanência, bônus concedido a servidores públicos federais que optam por continuar trabalhando mesmo podendo se aposentar. A terceira aumenta o Imposto de Renda sobre ganhos de capital na venda de bens como imóveis.
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Na Medida Provisória que eleva a tributação dos ganhos de capital para pessoas físicas, a alíquota atual de 15% do Imposto de Renda será substituída por quatro alíquotas (15%, 20%, 25% e 30%), que vão incidir conforme o valor do ganho. O texto determina que as mesmas alíquotas vão incidir sobre os ganhos de capital obtidos por pessoas jurídicas tributadas com base no Simples. O ganho de capital é a diferença entre os rendimentos recebidos com a venda de um ativo (como ações e imóveis) e o custo de aquisição dele. Também determina que no caso de o ativo ser vendido em parcelas, a partir da segunda operação o ganho de capital deve ser somado aos ganhos auferidos nas parcelas anteriores para fins de determinação das alíquotas. O objetivo é impedir que se parcele a venda do bem para evitar as alíquotas maiores.
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O gerente-executivo do Financeiro Corporativo da Petrobras, Marcos Antônio Zacarias, disse, nesta quinta-feira, durante reunião da CPI da Petrobras da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, que o Rio será beneficiado com 80% da parcela dos recursos da estatal dedicada à exploração e produção de petróleo e gás. Essa parcela corresponde a 83% de US$ 130,3 bilhões, valor estimado dos investimentos contidos no novo Plano de Negócios e Gestão da empresa para o período de 2015 a 2019. Zacarias confirmou que esses recursos são menores do que o previsto anteriormente, de US$ 206,8 bilhões – previsão de 2014 a 2018 –, e correspondem a uma redução de 37%. O gerente apresentou o plano na reunião da CPI e disse que o Rio ficará com 80% da parcela exploratória por conta das bacias de Campos e de Santos.
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O Índice Nacional de Custo da Construção registrou alta de 0,22% em setembro. Em agosto, o índice foi menor: 0,8%. De janeiro a setembro, o índice registrou alta de 6,38%, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) com base nos preços coletados entre os dias 21 de agosto e 20 de setembro. Em relação a materiais, equipamentos e serviços, foi registrada alta de 0,46% em setembro. Em agosto, a variação foi 0,27%. Os custos referentes a mão de obra permaneceram estáveis em setembro. No mês anterior, houve alta de 1,27%.
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