Radar — 22/12/2015

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), neste ano, subiu pela 14ª semana seguida, ao passar de 10,61% para 10,70%. Para 2016, a estimativa para o IPCA subiu pela terceira vez consecutiva, com o ajuste de 6,80% para 6,87%. As estimativas foram divulgadas ontem no Boletim Focus do Banco Central. As duas projeções estão acima do limite superior da meta, que é 6,5%. O centro da meta é 4,5%. O Banco Central estima que a inflação só deve atingir o centro da meta em 2017. O principal instrumento usado pelo BC para controlar alta dos preços é a taxa básica de juros, a Selic.

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A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) sinalizou em dezembro deste ano alta de 0,9 ponto percentual, em relação ao resultado fechado do mês de novembro, passando de 74,8 para 75,7 pontos. No mês anterior, o índice havia fechado em queda de 1,4 ponto. Os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) indicam que a prévia do último mês do ano, no índice livre dos efeitos sazonais, foi determinada pela melhora das expectativas em relação aos meses seguintes. A pesquisa revela que o Índice de Expectativas (IE), melhorou, podendo aumentar em 1,9 ponto, atingindo 77 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA) deverá permanecer estável em 74,8 pontos.

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A maioria das pessoas com dívidas em atraso pretende colocar em dia o pagamento até o final deste mês para resgatar o acesso ao crédito. É o que mostra uma pesquisa feita pela empresa de consultoria Serasa Experian. Dos 8.288 consumidores ouvidos, 67% disseram que planejam entrar o ano novo sem dívidas. No estado de São Paulo, 72% dos consultados manifestaram o desejo de sair da lista de inadimplentes. Por meio de nota, a Serasa informou que a preocupação com as contas de começo de ano, a necessidade de obter crédito para honrar as despesas de janeiro e, mesmo a vontade de deixar as dívidas atrasadas no “ano velho” , são algumas das razões que motivam os consumidores a regularizar a vida financeira antes da virada.

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A economista Margarida Gutierrez, do Instituto Coppead de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), disse ontem, 21, que a saída do ministro Joaquim Levy da Fazenda é “muito ruim, mas era algo totalmente esperado”. Segundo ela, Levy não tinha mais condições de permanecer no cargo. “Ele estava absolutamente só. Foi melhor para ele. Para o Brasil, será muito ruim”. De acordo com a economista, "será um tiro no pé" caso o novo ministro, Nelson Barbosa, ou a presidenta Dilma Rousseff decidam “afrouxar” as contas públicas.

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O novo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Valdir Simão, disse que vai continuar o trabalho de melhoria da gestão e excelência no uso dos recursos da União, mas que a busca na qualidade dos gastos públicos não será suficiente para o alcance do reequilíbrio fiscal. Segundo ele, a reforma fiscal é necessária para que os resultados buscados pelo governo possam ser alcançados. "O ajuste na gestão não é suficiente para buscar equilíbrio fiscal. A reforma fiscal é importante e o Ministério do Planejamento contribuirá", defendeu. Simão. O novo ministro do Planejamento disse que “não há boa gestão sem controle” e que, para isso, vai contar com a ajuda da CGU.

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Em outubro, o volume de receitas do setor de serviços recuou 5,8% em relação ao mesmo mês de 2014, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgada pelo IBGE. Todos os cinco grupos de serviços pesquisados apresentaram retrações. As maiores influências subsetoriais derivaram do comportamento da receita dos serviços profissionais, administrativos e complementares (-7,3%) e dos transportes (-6,7%), subsetores que respondem por mais da metade do faturamento anual do setor. Em termos regionais, dos 27 estados brasileiros apenas quatro não acusaram queda de receita real nos últimos 12 meses.

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