Radar — 20/11/2015

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O desemprego no Brasil atingiu em outubro 7,9%, percentual estável em relação a setembro (7,6%), diz o IBGE. A taxa de desocupação, no entanto, subiu 3,2% em relação a outubro de 2014 (4,7%). Foi a mais alta para um mês de outubro desde 2007, quando chegou a 8,7%. O universo de desempregados chegou em outubro a 1,9 milhão de pessoas, número estável frente a setembro. Mas subiu 67,5% (mais 771 mil pessoas em busca de trabalho) em relação a outubro de 2014.

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O governo do estado suspendeu o pagamento aos fornecedores para esta semana, mas informou que ele será retomado até o final deste mês. A decisão foi divulgada em nota da Secretaria Estadual de Fazenda. Seguindo orientação do governador, a prioridade foi o pagamento dos servidores ativos e inativos. A secretaria explicou que o estado vem sofrendo com a retração da economia e que em outubro a arrecadação de tributos teve queda de 16%, em termos reais, na comparação com o mesmo mês em 2014.

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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) cresceu 1,4 ponto em novembro frente a outubro e atingiu 36,4 pontos. No entanto, o indicador está abaixo da linha divisória dos 50 pontos. Quanto mais abaixo desta linha, maior e mais disseminada é a falta de confiança. Há 20 meses o empresário está com falta de confiança e a alta no índice em novembro foi insuficiente para recuperar a queda de 3,9 pontos dos quatro meses anteriores. 

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O D.O. publicou o veto integral da presidente Dilma Rousseff ao projeto da senadora Lúcia Vânia (PSB-GO) que reduz de dez para cinco anos o prazo para que uma empresa sem atividade seja considerada inativa. Na justificativa do veto, Dilma afirma que a redução “seria contrária aos princípios da eficiência administrativa e da economicidade, norteadores dos esforços de simplificação da relação entre entidades e órgãos públicos e o setor privado”.

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, subiu 0,85% em novembro. É o índice mais elevado desde 2010, segundo o IBGE, quando foi registrado 0,86%. No ano, o indicador chegou a 9,42%, o maior no acumulado de janeiro a novembro desde 1996. Em 2014, em comparação ao mesmo período, a taxa era 5,63%. Em relação aos últimos 12 meses, o índice chegou a 10,28%, acima da taxa dos 12 meses imediatamente anteriores (9,77%).

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O preço do combustível, com alta de 5,89% no mês, foi o que mais pressionou o IPCA-15 em novembro. O item responde por 35% do indicador. "O consumidor passou a pagar 4,70% a mais pelo litro da gasolina, que exerceu impacto de 0,18 p.p. no índice, enquanto o etanol, que ficou 12,53% mais caro, exerceu 0,11 p.p.. O aumento da gasolina nas bombas, que acumula 6,48% nos meses de outubro e novembro, foi consequência dos 6% praticados ao nível das refinarias", diz o IBGE.

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O grupo Alimentação e Bebidas registrou alta de 1,05%, impactando também no resultado do índice. Os produtos comprados para consumo em casa aumentaram 1,35%. A alimentação fora de casa subiu 0,52%. De outubro a novembro, alguns dos alimentos e bebidas que tiveram alta foram: tomate (15,23%), açúcar cristal (9,61%) e refinado (7,94%), arroz (4,10%), frango inteiro (3,96%), cerveja (3,35%), óleo de soja (2,84%), frutas (2,14%), carne (1,71%) e pão francês (1,03%).

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As imobiliárias do estado serão obrigadas a se responsabilizar pela vistoria de agentes de saúde, que combatem o mosquito causador da dengue, nos imóveis vazios sob sua guarda. Este é o objetivo do projeto de lei que a Alerj aprovou nesta quarta-feira, em segunda discussão. A proposta determina, ainda, que todo imóvel sem uso tenha seus ralos lacrados, calhas vistoriadas regularmente e manutenção constante de piscinas. O texto seguirá para sanção ou veto do governador.

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