Radar — 20/10/2015

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam pela manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para hoje e amanhã. A última reunião deste ano do Copom está marcada para novembro, nos dias 24 e 25, quando a Selic também não deve ser alterada, de acordo com a previsão de instituições financeiras. Para 2016, a expectativa é de redução da taxa básica, que deve encerrar o período em 12,75% ao ano.

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Até o fim do ano, a população terá à disposição uma média das previsões do mercado para indicadores fiscais. O Ministério da Fazenda pretende divulgar, a partir de dezembro, uma pesquisa mensal com estimativas de instituições financeiras para cinco variáveis: arrecadação da Receita Federal, receita líquida, despesa e resultado primário do Governo Central (divulgados pelo Tesouro Nacional) e dívida bruta do Governo Geral (divulgado mensalmente pelo Banco Central). Realizado pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, o levantamento se chamará Prisma Fiscal e funcionará nos moldes do Boletim Focus, pesquisa do Banco Central (BC) com instituições financeiras. A diferença é que a divulgação ocorrerá apenas uma vez por mês, em vez de semanal como é o relatório do BC.

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A atividade comercial em shoppings no Brasil no mês de setembro manteve a tendência de queda observada em agosto, segundo o Iflux, indicador específico do mercado de shopping, desenvolvido pelo IBOPE Inteligência e pela Mais Fluxo, que revela o grau de aquecimento ou movimentação do setor. Mesmo com um percentual ligeiramente superior, o resultado ainda foi negativo: -1,7% em relação ao mesmo mês de 2014.​  Existem atualmente em operação no país 490 shoppings* que receberam em setembro um total de 318 milhões de visitas. Isso representa uma perda de 5,4 milhões de visitas no mês, ou 180 mil visitas por dia, em média. 

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Pesquisa do CONECTA para a MasterCard mostra que os internautas brasileiros estão bastante familiarizados com as compras online, porém a segurança do site é o item que impede a conclusão da compra para 56% dos entrevistados. O segundo aspecto mais importante é o tempo de espera do produto, com 22% dos respondentes, em terceiro lugar opções de pagamento 15% (poucas ou não atrativas) seguido do formulário para preenchimento das informações pessoais.

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Na percepção dos consumidores, alguns atributos oferecem mais segurança para que eles forneçam seus dados pessoais no momento do pagamento de uma compra online: certificações de segurança como (selo e-bit, cadeado de segurança, entre outros) em primeiro lugar; a credibilidade do estabelecimento, em segundo e, em terceiro, as marcas das bandeiras de cartão e/ou carteiras digitais para pagamento.

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A presidenta Dilma Rousseff disse ontem a um grupo de empresários brasileiros e suecos que o governo está trabalhando para retomar o equilíbrio fiscal, que o Brasil continua sendo uma “opção segura e atraente para investimentos” e destacou áreas com potencial de ampliação da parceria bilateral, como tecnologia e saúde. “Somos um país que oferece grandes oportunidades e possui ambiente de negócios sofisticado e seguro. Somos uma grande democracia. Nossa economia tem fundamentos sólidos e estamos trabalhando de maneira decidida para fortalecer sua saúde fiscal, retomando o equilíbrio, reduzindo a inflação, consolidando a estabilidade macroeconômica, para aumentar a confiança e garantir a retomada do crescimento”, disse a presidenta em discurso na abertura de um seminário empresarial em Estocolmo após reunir-se com o primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven. 

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