Radar — 19/12/2015

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial do país, fechou o último mês do ano com variação de 1,18%, ficando 0,33 ponto percentual acima da taxa de 0,85% de novembro. Com o resultado de dezembro, divulgado ontem pelo IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), fechou o ano de 2015 em 10,71%, o mais elevado desde 2002. A alta de dezembro foi puxada por alimentação e bebidas, que juntos foram responsáveis por 69% do índice, pois somam 0,82 ponto percentual de impacto sobre o indicador. O grupo alimentação e bebidas respondeu por 0,5 ponto percentual e transportes, por 0,32 ponto percentual.

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A atividade econômica apresentou queda de 0,63% em outubro, percentual já dessazonalizado (ajustado para o período), em comparação a setembro. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) foi divulgado ontem. No acumulado do ano, houve queda de 3,66% na atividade econômica. Considerando os últimos 12 meses, a queda do IBC foi de 3,16%. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária. Mas o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), elaborado pelo IBGE e divulgado trimestralmente.

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As transações com cartões de crédito e débito devem chegar a R$ 1,08 trilhão este ano, de acordo com projeção da Associação das Empresas de Cartões (Abecs), um crescimento de 8,8% em relação às transações de 2014. Para o próximo ano, a associação espera crescimento de 6,5%, o que totalizaria R$ 1,15 trilhão em compras. Os brasileiros movimentaram R$ 267,8 bilhões em compras com cartões de crédito e débito apenas no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 8,1% em relação ao mesmo período do ano passado. As compras com cartão de crédito feitas nesse período somaram R$ 168,5 bilhões (alta de 5,6%). O total de compras com cartão de débito foi R$ 99,3 bilhões (alta de 12,6%).

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A Assembleia Legislativa do Estado do Rio aprovou quinta-feira, em primeira discussão, projeto de lei que regulamenta a isenção de pedágio em rodovias estaduais ou municipais. Pela proposta, terão isenção os motoristas que residam ou trabalhem no município onde se localiza a praça de pedágio. Segundo os deputados, a proposta beneficiará aqueles que são penalizados economicamente em seu deslocamento dentro do próprio município em que possuem residência ou exerçam atividade profissional.

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Na mesma sessão, a Alerj aprovou projeto de lei que altera uma parte da lei do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Pelo texto, será cobrada a alíquota de 0,5% para automóveis, com até três anos de fabricação, de propriedade de pessoa jurídica constituída sob a forma de sociedade empresarial, que desempenhem a atividade de locação e que sejam destinados, exclusivamente, para essa atividade. A legislação vigente não inclui empresas que se dedicam à locação de veículos utilitários e afins, como “saveiros”, veículos para entrega rápida, “pick-ups”, entre outras. A proposta exclui ônibus e caminhões nos contratos de locação com condutor. O projeto corrige a lei aprovada em outubro e atende às locadoras instaladas no estado.

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A participação das capitais brasileiras na formação do Produto Interno Bruto nacional caiu 1,5 ponto percentual em três anos. De acordo com a publicação PIB dos Municípios 2013, divulgada ontem pelo IBGE, a participação das 27 capitais passou de 34,3% em 2010, para 32,8% no ano do levantamento. Um quarto da renda e 13,8% da população brasileira se concentram em apenas sete dos 5.570 municípios do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Manaus e Campos dos Goytacazes. Juntos, eles respondiam por aproximadamente 25% do Produto Interno Bruto.  O levantamento mostra que o Rio de Janeiro é cidade que mais aumentou a participação no PIB, em relação a 2012, com 0,1 ponto percentual. A elevação é atribuída às obras de infraestrutura na cidade, por ocasião de grandes eventos esportivos internacionais.