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Radar — 18/12/2015
A taxa de desemprego ficou em 7,5% em novembro deste ano. O índice é inferior ao observado em outubro (7,9%), mas superior ao registrado em novembro do ano passado (4,8%). O percentual é o maior para meses de novembro desde 2008, quando chegou a 7,6%. O dado da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) foi divulgado ontem pelo IBGE e leva em conta seis regiões metropolitanas do país: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A população desocupada, de 1,8 milhão de pessoas, ficou estável em relação ao mês anterior, mas cresceu 53,8% na comparação com novembro de 2014. Já o número de pessoas ocupadas ficou em 22,5 milhões, estável em relação a outubro deste ano, mas 3,7% inferior ao total de novembro do ano passado. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,3 milhões) manteve-se estável na comparação com outubro e recuou 4,6% na comparação com novembro de 2014.
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A produção de petróleo e gás natural operada pela Petrobras, na camada pré-sal, aumentou 1,8% em novembro na comparação com o mês anterior. Segundo a empresa, a média diária chegou a 1,023 milhão barris de óleo equivalente por dia (boed), enquanto em outubro, tinha ficado em 1,005 milhão. Somente com o petróleo, foram produzidos em média 820 mil barris por dia, o que representou uma elevação de 1,3%, também em relação ao mês anterior, quando ficou em 809 mil. Já a produção média de petróleo e gás natural no Brasil e no exterior houve redução de 1,8%, em novembro. Pelos números da Petrobras, foram 2,71 milhões de barris de óleo equivalente por dia, contra 2,76 milhões do mês de outubro. O motivo apontado pela companhia foram as paralisações de unidades produtivas durante a greve dos petroleiros. Apesar disso, a Petrobras informou que está mantida a meta de produção de 2.125 mil barris por dia de petróleo no Brasil para este ano.
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A economia brasileira continuará encolhendo no ano que vem. O Produto Interno Bruto (PIB) terá uma queda de 2,6%, puxado especialmente pela retração de 4,5% na indústria. O desemprego alcançará 11%, o consumo das famílias diminuirá 3,3% e os investimentos cairão 12,3%. As estimativas estão na edição especial do Informe Conjuntural - Economia Brasileira, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). "Pouco se avançou para a construção de um ajuste fiscal permanente, aliado a mudanças estruturais capazes de impulsionar a recuperação da atividade econômica. Por isso, o cenário para 2016 não é diferente do observado em 2015", diz o estudo. A CNI avalia que a instabilidade política adiará as medidas necessárias para a recuperação da confiança ds agentes econômicos.
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Primeiro resultado positivo desde fevereiro, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,6% na passagem de setembro para outubro na série livre de influências sazonais. É o que mostra a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (16) pelo IBGE. A alta em outubro foi particularmente impulsionada pelos segmentos de farmácias e perfumarias (+1,5%), vestuário (+1,9%) e principalmente hiper e supermercados (+2,0%) – este último responde, em média, por quase 40% da movimentação anual do varejo brasileiro no conceito restrito. No conceito ampliado, no entanto, o resultado de -0,1% foi puxado pela queda de 2,9% nas vendas de materiais de construção.
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