Radar — 18/05/2016

terça-feira, 17 de maio de 2016

Confiança aumenta

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), divulgado nesta segunda-feira, 16, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), atingiu 41,3 pontos em maio, o maior patamar em 16 meses. A CNI informou que o crescimento do índice em 4,5 pontos frente a abril foi o mais expressivo desde o início da série histórica do Icei, em janeiro de 2010. Na comparação com maio de 2015, houve crescimento de 1,7 ponto. Entre os setores, o da indústria extrativa é o mais confiante este mês, com o indicador em 45,4 pontos. Em segundo lugar, figura a indústria da transformação, com 41,3 pontos e, em último, a indústria da construção, com 40,4 pontos. Em todos os setores, houve alta em relação a abril deste ano. Com relação ao tamanho da empresa, as grandes são as mais otimistas. O índice de confiança entre elas ficou em 43 pontos em maio. Para as empresas médias, atingiu 40,2 pontos e, para as pequenas, 38,8 pontos.

Dívidas aumentam

Dos R$ 239 milhões de dívidas atrasadas do país, registradas em março deste ano, o setor chamado de utilities – que inclui fornecimento de água, luz e gás – representou 17,9% do total, colocando o segmento em segundo lugar no ranking daqueles com mais débitos em atraso. Em primeiro, estão bancos e cartões de crédito, com 27,2%. Essa é a mais alta participação alcançada pelo segmento de utilities desde junho de 2014, quando o levantamento começou a ser feito pela Serasa Experian. Em março do ano passado, as dívidas no setor representavam 15,1%.

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Outro segmento que ultrapassou os percentuais anteriores foi o de serviços que, pela primeira vez, participou com 11,4% do total dos débitos em aberto. Apesar de se manterem em primeiro lugar no ranking de débitos atrasados, bancos e cartões de crédito tiveram uma queda: em março de 2015, o percentual de participação era de 30,7%, enquanto neste ano é de 27,2%. Empresas de telefonia representaram 15,1% dos R$ 239 milhões de contas não pagas em março de 2016. Na apuração de março de 2015, o percentual foi de 16,5%.

PIB negativo é o menor

A estimativa de instituições financeiras para o encolhimento da economia, este ano, foi levemente ajustada. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), foi alterada de 3,86% para 3,88%. Para 2017, a estimativa de crescimento foi mantida em 0,50%. As projeções fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo Banco Central. A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi mantida em 7%. Para 2017, a projeção foi reduzida de 5,62% para 5,50%, no sexto ajuste consecutivo.

Terminais de consulta

Supermercados e hipermercados do estado do Rio podem ser obrigados a ter terminais de consulta de preços para os consumidores, em todas as seções e departamentos. É o que prevê o projeto de lei aprovado em segunda discussão pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). De acordo com a proposta, as máquinas deverão ser instaladas em locais visíveis e de fácil acesso. O estabelecimento comercial que descumprir a determinação estará sujeito a punições, como multa de três mil UFIRs. Se a empresa reincidir no descumprimento, a penalidade poderá ser aplicada em dobro. O texto, agora, será enviado para o governador em exercício, Francisco Dornelles, que terá 15 dias úteis para sancioná-lo ou vetá-lo.

Americanas, a melhor

O site de compras Americanas.com foi o grande vencedor do 13ª Prêmio E-bit Melhores Lojas do e-commerce, concedido pela E-bit.  A loja virtual foi eleita como "Melhor Loja Diamante" tanto por critérios técnicos como por votação popular dos e-consumidores brasileiros.  Também foram premiadas como "Melhores Lojas Diamante" as empresas Submarino, Walmart, Magazine Luiza e Extra. Entre as mais queridas, ficaram Rede Natura, Saraiva, Dafiti, e Ultrafarma.

Produção retraída

Após nove anos de crescimento contínuo, o mercado de carros novos freou em 2013 e, desde então, só acumula retrações. Neste ano, pelas projeções do setor, as fábricas devem comercializar no país perto de dois milhões de veículos, o que significará retroceder ao mercado de dez anos atrás, quando havia nove fábricas a menos do que hoje. "A capacidade ociosa cresceu muito e, mesmo que ocorra uma recuperação do mercado, vai levar pelo menos uma década para o setor recuperar a plena capacidade", diz João Morais, economista da Tendências Consultoria, especialista em setor automotivo. Ele lembra que o ambiente de insegurança afugenta o consumidor de bens de alto valor, como o automóvel. "O que o governo de Michel Temer precisa fazer é gerar um cenário de maior previsibilidade."

Educação financeira

Começou na segunda feira, 16, a terceira Semana Nacional de Educação Financeira, realizada pelo Comitê de Educação Financeira (Conef) do Banco Central do Brasil, com apoio de instituições como a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O evento engloba ações do governo federal, entidades privadas e sociedade civil em todos os estados brasileiros. O objetivo da Semana ENEF 2016 é promover a educação financeira e previdenciária, a mudança de comportamento e a tomada consciente de decisões financeiras por parte dos cidadãos, além de contribuir para o fortalecimento da cidadania e eficiência do Sistema Financeiro Nacional.

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A Semana Nacional de Educação Financeira contribui, ainda, para a divulgação da Estratégia Nacional de Educação Financeira, realizada com base na mobilização multisetorial em torno da promoção de ações de educação financeira no Brasil. A estratégia foi instituída como política de estado de caráter permanente e seu objetivo é contribuir para o fortalecimento da cidadania, ao fornecer e apoiar ações que ajudem a população a tomar decisões financeiras mais autônomas e conscientes.

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