Radar — 16/12/2015

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

O caminho para o reequilíbrio da economia depende da definição imediata da situação política do Brasil, avaliou ontem, 15,  o Instituto Brasileiro de Economia. Na avaliação, com ou sem impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o país precisa de urgência na decisão. Segundo o Ibre, independentemente de quem governar o país, será preciso promover uma mudança na política fiscal no curto prazo. Entre as mudanças necessárias, citou a indexação do salário mínimo e a reforma da Previdência, que considera difíceis de serem feitas por qualquer partido político.

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O abate de frangos e suínos registrou, no terceiro trimestre deste ano, recorde, desde o início da pesquisa que analisa o aproveitamento econômico desses animais, em 1997. De acordo com o levantamento divulgado ontem, 15, pelo IBGE, no terceiro trimestre deste ano, foram abatidos 1,5 bilhão de frangos – resultado 7,1% superior ao observado no trimestre anterior e 6,9% maior do que o registrado no terceiro trimestre de 2014. Segundo o IBGE, foram abatidos ainda 10,18 milhões de porcos no país – 5,1% a mais do que no trimestre anterior e 5,5% a mais do que no terceiro trimestre de 2014. Por outro lado, o abate de bovinos teve queda, no terceiro trimestre deste ano, nos dois tipos de comparação temporal. O abate de 7,56 milhões de bovinos foi 0,9% menor do que no segundo trimestre deste ano e 10,8% inferior ao observado no terceiro trimestre do ano passado.

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O Brasil produziu 749 milhões de dúzias de ovos no terceiro trimestre deste ano, atingindo o nível mais alto desde que o produto começou a ser pesquisado pelo IBGE, em 1987. A produção é 3,9% maior do que a registrada no trimestre anterior e 4,1% superior à quantidade produzida no terceiro trimestre de 2014.  A aquisição de leite pelas indústrias processadoras chegou a 5,98 bilhões de litros no período – aumento de 6% em relação ao segundo trimestre deste ano. Na comparação com o terceiro trimestre de 2014, no entanto, houve queda de 3,9%.

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A Receita Federal identificou divergências nas declarações do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e de CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) de 15 mil empresas, referentes ao ano-calendário de 2013. Os valores envolvidos nesta fiscalização da Receita chegam R$ 2 bilhões. Quem caiu na malha fiscal das pessoas jurídicas deverá regularizar sua situação até o final de janeiro do ano que vem. Essas empresas receberão uma carta informando sobre as pendências encontradas e solicitando a regularização. A consulta e a correção de possíveis erros devem ser feitos pelo site da Receita Federal.

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O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) voltou a cair e alcançou 96,3 pontos em dezembro. O indicador é 1,3% menor do que o de novembro e 11,8% inferior os registrado em dezembro de 2014, mostra a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) segunda-feira, 14.   Desde janeiro deste ano,  o Inec está abaixo da média histórica, que é de 109,6 pontos. "A manutenção do pessimismo explica a fraca demanda em 2015 e indica perspectivas de manutenção desse cenário em 2016", observa a CNI. A queda na confiança dos consumidores é resultado, especialmente, do aumento do pessimismo sobre o mercado de trabalho nos próximos seis meses. O índice de expectativa em relação ao desemprego caiu 8,2% e a renda pessoal recuou 1,7% na comparação com novembro. Quanto maior a queda do indicador, maior é o número de pessoas que espera o aumento do desemprego e a queda da renda pessoal.

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Depois de dez meses consecutivos de queda, nos menores índices já registrados desde janeiro de 2010, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu estabilidade em dezembro. O índice ficou em 76,5 pontos (0,1% superior ao registrado no mês de novembro e 36% inferior ao verificado no mesmo período do ano passado). Segundo a CNC trata-se de um efeito sazonal, pelo fato de dezembro ser um mês caracterizado pela geração de vagas temporárias e por maiores gastos dos consumidores por conta do Natal. 

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