Radar — 12/11/2016

sábado, 12 de novembro de 2016

Vendas no Natal

A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) estima que as vendas no Natal no estado do Rio crescerão na faixa da inflação, que em setembro totalizou 8,48% no acumulado em 12 meses, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o preço da cesta natalina deverá se manter estável. Os produtos nacionais, como aves e carnes, ficarão mais custosos por causa do preço dos insumos de produção; e os produtos importados como o bacalhau, bebidas (vinhos e espumantes), nozes, frutas secas e cristalizadas, deverão apresentar redução de preço, por causa da baixa do dólar.

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Atualmente, o setor supermercadista gera 200 mil empregos diretos e 300 mil indiretos, em todo o estado do Rio de Janeiro. De acordo com a Asserj, não há registro de demissões em larga escala entre suas 450 empresas associadas, que totalizam mais 1.800 lojas.

Prejuízo na Petrobras

A Petrobras teve prejuízo de R$ 16,458 bilhões no terceiro trimestre de 2016, segundo balanço da companhia. No mesmo período do ano passado a estatal havia registrado prejuízo de R$ 3,8 bilhões, com baixas contábeis e valorização do dólar. Entre abril e junho, a empresa tinha registrado lucro de R$ 370 milhões. No acumulado do ano, o prejuízo foi R$ 17,3 bilhões. As perdas no trimestre foram justificadas com as baixas contábeis de R$ 15,7 bilhões, devido à queda do dólar, revisão de premissas, o recente Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário e a reserva de recursos com acordos judiciais nos Estados Unidos.

Expectativa com a Black Friday

De acordo com balanço feito pelo site www.lojaintegrada.com.br  – plataforma gratuita para criação de lojas virtuais, com mais de 400 mil lojas criadas, só em novembro do ano passado, as lojas faturaram cerca de R$ 20 milhões em vendas durante o mês da Black Friday e a expectativa é que o faturamento aumente 84% agora. Ainda segundo a pesquisa, só em novembro de 2015, com o alto potencial de vendas da Black Friday, a plataforma registrou a criação de mais de dez mil novas lojas.   

Reajuste nas tarifas

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou uma consulta pública que propõe mudanças no cálculo usado como base para reajustes em tarifas de telefonia fixa. O órgão visa alterar a metodologia do fator de transferência que considera os ganhos de produtividade das concessionárias que prestam o serviço.Todos os anos, as tarifas do plano básico de telefonia fixa são corrigidas pelo Índice dos Serviços de Telecomunicações. Deste valor, é descontado o fator. Assim, quanto maior o ganho de produtividade das empresas, maior o fator, e, consequentemente, menor será o reajuste aplicado nas tarifas. 

Contribuição das domésticas

A Previdência Social teve um incremento de 40% em contribuições após um ano em vigor da lei complementar 150/15, a chamada Lei dos Domésticos. Segundo a Secretaria de Políticas de Previdência Social do Ministério da Fazenda, mais de 1,7 milhão de empregados  domésticos da categoria tem proteção social. Na última quinta-feira, 10, a lei completou um ano. Outra informação compartilhada pelo diretor foi que em 2014, pelo menos 45,7% dos domésticos contribuíam para a Previdência Social.

Desperdício de alimentos  

A obsessão dos supermercados por produtos de aparência perfeita e o uso de etiquetas com datas de validade arbitrárias estão causando um enorme desperdício de alimentos que, se revertido, poderia acabar com a fome no mundo, segundo um painel da ONU. Cerca de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçados todos os anos, mais do que o suficiente para sustentar as pessoas que passam fome no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

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A energia usada para o cultivo de alimentos que acabam sendo jogados no lixo é o terceiro maior contribuinte para as emissões de gases do efeito estufa no mundo, atrás dos Estados Unidos e da China, segundo a FAO. Em um evento sobre o desperdício de alimentos, especialistas disseram que combater o problema exige mudanças fundamentais na forma como os alimentos são vendidos. Em muitos supermercados ocidentais, apenas as seções orgânicas contém produtos com aparência imperfeita, sejam pepinos curvados ou laranjas com machucados na casca.

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