Radar — 07/11/2015

sábado, 07 de novembro de 2015

Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) realizada em todas as capitais somente com internautas que vivem fora do seu padrão de vida, ou seja, gastam mais do que podem ou fecham o mês sem sobras de dinheiro, revela que um quarto (25%) dos entrevistados admite comprar produtos que extrapolam o seu orçamento apenas para agradar os outros. O percentual é maior entre pessoas com idade entre 25 e 35 anos (35%). O levantamento revela ainda que 12% dos entrevistados compram mais do que podem com o intuito de manter a reputação ou a boa imagem perante os demais e 11% realizam suas compras pensando mais no que as pessoas ao seu redor vão achar deles do que na própria satisfação pessoal.

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A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulou, em outubro deste ano, taxa de 9,93% em 12 meses, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é superior ao teto da meta da inflação do governo federal, que é 6,5%, e também é a mais alta desde novembro de 2003. O IPCA ficou em 0,82% em outubro deste ano, taxa mais elevada para o mês desde 2002. No ano, a taxa acumulada chega a 8,52%, taxa mais elevada desde 1996. Naquele período, o IPCA acumulou alta de preços de 8,7% entre janeiro e outubro.

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A inflação de outubro deste ano foi influenciada principalmente pelos transportes, que tiveram alta de preços de 1,72% no mês. Os principais responsáveis por esse aumento do custo com transportes foram os combustíveis, que ficaram 6,09% mais caros.
Os alimentos também tiveram um impacto importante na elevação do custo de vida em outubro, já que tiveram uma inflação de 0,77% no período.

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A inflação para famílias com renda até cinco salários mínimos, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), fechou outubro com taxa de 10,33% em 12 meses. O índice é superior ao observado pela inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 9,93% no período. Os produtos alimentícios tiveram a principal alta (0,8%), enquanto os não alimentícios tiveram inflação de 0,76%.

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O aumento de 6,09% no preço dos combustíveis foi o principal responsável pela inflação de 0,82% em outubro deste ano, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o IBGE, a gasolina teve aumento de preços de 5,05% no mês. Em 12 meses, a gasolina acumula taxa de 17,93%. O etanol também teve aumento de preços, ainda mais expressivo que o da gasolina, de 12,29% em outubro e de 16,98% no acumulado de 12 meses.

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A expectativa de que as vendas para o próximo Natal registrem sua primeira queda em 11 anos deverá levar o varejo a oferecer menos vagas temporárias voltadas para essa data comemorativa em 2015. Com os juros ao consumidor em níveis recordes e a confiança do consumidor registrando seguidamente pisos históricos mensais, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou de -4,1% para -4,8% sua estimativa de variação do volume de vendas natalinas em 2015. À exceção dos segmentos de farmácias e perfumarias e de artigos de uso pessoal e doméstico, todos os demais segmentos apontam para um resultado negativo na principal data comemorativa do varejo brasileiro. As maiores perdas deverão ocorrer nos ramos de móveis e eletrodomésticos e de livrarias e papelarias. Mesmo diante da perspectiva de queda atingindo seis dos oito principais segmentos do varejo em relação ao Natal de 2014, a data deverá movimentar R$ 31,76 bilhões neste ano.

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