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Radar - 06/05/2015
Talvez por se sentirem envergonhados pela repressão covarde da Polícia Militar contra os professores paranaenses na semana passada, os deputados protocolaram dois projetos na Alepar proibindo o uso de animais (cavalos e cães) como aparato de apoio policial em atos de rua e também a utilização de balas de borracha nas manifestações. É o mínimo que podem fazer os parlamentares daquele estado, tentando apagar péssima impressão deixada pelo governador Beto Richa na repressão cometida contra a categoria dos educadores.
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Pesquisas sobre o potencial de consumo dão conta de que pelo menos 60% dos consumidores devem comprar algum tipo de presente por ocasião do Dia das Mães. Data de grande importância para o comércio, os lojistas estão na expectativa de que, mesmo com as medidas restritivas do governo federal, a população não deixe de homenagear a “rainha do lar” com algum tipo de mimo. Vale aguardar.
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Relatório global “O Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016”, elaborado pela ONU, mostra um aumento do salário das mulheres no Brasil que conseguiram mais empregos com carteira assinada nos últimos anos. No mercado com carteira assinada, a participação da mulher subiu de 30% para 35% nos anos de 2001 a 2009. Em igual período, o peso das trabalhadoras na população economicamente ativa do Brasil subiu de 54% para 59%.
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Repressão contra os professores do Paraná; greve da categoria em São Paulo; corte nas verbas do Fies. A educação nacional, infelizmente, faz parte mais do noticiário policial e econômico que nas hostes educacionais, desmentindo a propalada campanha do governo federal quando diz com todas as letras que o Brasil é uma Pátria Educadora. E depois afirmam que a propaganda é a alma do negócio.
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Estamos vivendo, literalmente, a guerra nas estrelas. Os drones, simpáticas engenhocas que sobrevoam cidades em missões de paz e entretenimento, também são máquinas mortíferas. Em apenas um dia, na tarde de segunda, 17 talibãs foram mortos depois de um ataque de drones norte-americanos no leste do Afeganistão. “A mão que afaga é a mesma que apedreja.”
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A declaração do juiz afastado do caso Eike Batista, Flavio Roberto de Souza, é, no mínimo, estranha. Diz ele que a decisão de desbloquear os bens do empresário foi um “ato covarde” e “suspeito”. Ora, excelência, e o que dizer de deixar os bens do ex-magnata à sua disposição, como um Porshe Cayena e um piano, sem falar em um milhão de reais desviados do cofre da 3ª Vara Criminal Federal?
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Revólver calibre 38, pistola calibre 37 de uso restrito, pistola Gluck, facas e canivetes. O arsenal bélico da bandidagem está aumentando em Nova Friburgo. Não será surpresa se ficarmos à mercê dos AR-15, AK-47 e granadas de mão. Polícia neles!
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E as estátuas das quatro estações? Voltam ou não para a Praça Dermeval Barbosa Moreira?
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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