Radar — 05/12/2015

sexta-feira, 04 de dezembro de 2015

Pela vigésima vez consecutiva, em outubro último, a construção civil registra mais demissões do que novas contratações em todo o país. O declínio foi de 1,82%, com o corte de 55,9 mil vagas, segundo mostra a pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), feita em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Nos últimos 12 meses, o setor já eliminou 508,2 mil postos de trabalho. No setor estão empregados, atualmente, 3,014 milhões de pessoas.

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O Maranhão é o estado onde mais se vive com um quarto do salário mínimo. O percentual de 23,6% atingido no ano passado é quase 17 vezes maior que o de Santa Catarina, onde apenas 1,4% da população vive com essa renda, por exemplo. Os dados fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada ontem pelo IBGE com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). 

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Nos últimos dez anos, alguns estados apresentaram diferenças percentuais expressivas nessa estatística. Foi o caso de Roraima, que tinha 24,3% da população nessa situação em 2004 e passou a ter 8,1% em 2014 – uma queda de 16,2 pontos percentuais. Paraíba e Alagoas também se destacaram na redução da população que vive com renda abaixo de um quarto de salário mínimo per capita. Os estados nordestinos tiveram redução entre 10,4% e 10,6%. Entre todos os estados, o Pará foi o único que teve piora da situação. Em 2004, 15,9% da população vivia com essa renda, percentual que aumentou para 16,4% em 2014.

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A  população que se identifica como preta ou parda cresceu entre a parcela 1% mais rica da população brasileira. Mesmo assim, segundo dados divulgados pelo IBGE, na Síntese de Indicadores Sociais, eles representam apenas 17,4% do total da parcela mais rica do país. Mais de 79% são de pessoas brancas. Em 2004, havia 12,4% de negros e 85,7% de brancos nesse grupo, que é formado por pessoas que moram em domicílios cuja renda média é de R$ 11,6 mil por habitante.

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Por outro lado, a população que forma o grupo 10% mais pobre, com renda média de R$ 130 por pessoa na família, continua majoritariamente negra. O percentual aumentou nos últimos 10 anos. Em 2004, 73,2% dos mais pobres eram negros, patamar que aumentou para 76% em 2014. Esse número indica que três em cada quatro pessoas é negra entre os 10% mais pobres do país.

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A segunda etapa dos salários dos servidores ativos e inativos do estado do Rio de Janeiro relativos a novembro será pago na próxima quarta-feira, 9. A garantia é do governador Luiz Fernando Pezão após se reunir na Firjan negociando débitos do setor com o estado. “Garanto o pagamento dos servidores no dia 9. Já pagamos mais de 53% dos funcionários. Estou na data limite permitida por lei para pagar os outros 47%. É um momento de muita dificuldade do país e do estado. A minha prioridade é conseguir recursos para manter os pagamentos em dia”. Segundo a Secretaria Estadual da Fazenda, a folha de pagamento de novembro representa uma despesa total de R$ 1,9 bilhão, contemplando um total de 505.806 vínculos.

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O Banco do Brasil liberou R$ 1,63 bilhão em crédito para 33,1 mil empresas pagarem o décimo terceiro dos funcionários. O balanço foi divulgado na quinta-feira pela instituição financeira. Neste ano, o lançamento da linha de crédito foi antecipado de setembro para 31 de julho. As contratações podem ser feitas até 30 de dezembro em todas as agências do banco no país. O prazo de pagamento pode chegar a 24 parcelas, com até 90 dias de carência para o pagamento da primeira prestação. Os empréstimos têm juros equivalentes à Taxa Referencial (TR) mais 2,34% ao mês.

 

 

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