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Radar — 05/11/2015
A produção industrial brasileira recuou 1,3% em setembro deste ano, na comparação com o mês anterior. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a quarta queda consecutiva do indicador nesse tipo de comparação. Na comparação com setembro do ano passado, a queda é 10,5%, a maior redução desde abril de 2009 (-14,1%) e a 19ª consecutiva neste tipo de comparação. A produção acumula perdas de 7,4% no ano e de 6,5% no acumulado de 12 meses.
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A queda de 6,7% na produção de veículos automotores de agosto para setembro foi o fator que mais influenciou o recuo de 1,3% na indústria brasileira no período. O segmento já havia registrado queda de 9,8% em agosto. Quinze dos 24 setores pesquisados tiveram queda em setembro, na comparação com o mês anterior. As outras três principais influências para o resultado negativo da indústria vieram das máquinas e equipamentos (-4,5%), metalurgia (-3,1%) e vestuário e acessórios (-4,2%). Também apresentaram quedas importantes os setores de produtos alimentícios (-0,5%), celulose e papel (-1,9%) e borracha e plástico (-1,6%). Por outro lado, oito setores registraram alta na produção, com destaque para os produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (3,5%), indústrias extrativas (1%) e informática, produtos eletrônicos e ópticos (4%).
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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal cresceu nas sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em outubro deste ano. A maior alta foi observada em Salvador: 0,48 ponto percentual. Passou de 0,3% em setembro para 0,78% em outubro. A segunda maior alta foi em Belo Horizonte (0,45 ponto percentual, ao passar de 0,27% para 0,72%). Outra cidade que teve alta superior à média nacional de 0,35 ponto percentual foi São Paulo (0,38 ponto percentual, ao passar de 0,37% para 0,75%). As demais cidades tiveram as seguintes altas: Porto Alegre (0,34 ponto percentual, ao passar de 0,56% para 0,9%), Rio de Janeiro (0,31 ponto percentual, ao passar de 0,15% para 0,46%), Brasília (0,22 ponto percentual, ao passar de 1,24% para 1,46%) e Recife (0,09 ponto percentual, ao passar de 0,41% para 0,5%).
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O Índice Geral do Mercado Imobiliário – Comercial (IGMIC-C) voltou a cair pela terceira vez seguida, no terceiro trimestre deste ano, ao atingir 2,48%. A taxa correspondente à renda passou de 2,2% (no segundo trimestre) para 2,1% e a taxa sobre o capital, de 0,7% para 0,4%. Os dados são da pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), feita com base em 678 imóveis. Segundo a FGV, essas variações refletem o desaquecimento da economia. “A recessão econômica iniciada no segundo trimestre de 2014 tem como resultado um claro efeito negativo sobre a rentabilidade dos imóveis comerciais”, diz a nota técnica. Na comparação anual, as taxas vem registrando recuos desde o final de 2013.
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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reforçou nesta terça-feira no Congresso, a importância da aprovação da CPMF, gerando receitas e reduzindo incertezas em relação à economia brasileira. “A CPMF é parte da solução. Não devemos achar que ela sozinha vai resolver. Ela não é simpática. Nenhum imposto e simpático, mas a gente tem de ter realismo para enfrentar como as coisas são”, disse Levy, A proposta de recriação da CPMF está em tramitação no Congresso, sem previsão de votação.
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