Radar — 05/09/2015

sexta-feira, 04 de setembro de 2015

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) ficou em 0,4% em agosto deste ano. A taxa é inferior à observada em julho, que foi 0,58%, mas superior à registrada em agosto do ano passado (0,06%). Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-DI acumula taxas de 5,53% no ano e 7,8% no período de 12 meses. A queda da taxa entre julho e agosto foi provocada pelos preços no atacado e no varejo, que tiveram inflações menores em agosto. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que analisa o atacado, ficou em 0,44% em agosto, ante o 0,61% de julho.

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O total de empresas no país cresceu 3,8% de 2012 para 2013, passando de 4,6 milhões para 4,8 milhões, segundo dados da pesquisa Demografia das Empresas, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas 4,8 milhões de empresas trabalhavam 41,9 milhões de pessoas, dos quais 35 milhões eram assalariados. Na pesquisa de 2012, havia 40,6 milhões de pessoas ocupadas, dos quais 33,9 milhões eram assalariados. O pessoal ocupado inclui os assalariados, os proprietários e sócios com atividade na empresa. Os setores que mais empregavam pessoal assalariado em 2013 eram o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (9,1 milhões), indústrias da transformação (8,4 milhões), atividades administrativas e serviços complementares (3,9 milhões) e construção (3,1 milhões).

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A presidenta Dilma Rousseff voltou a defender ontem a criação de receitas para o governo como forma de reequilibrar o Orçamento e resolver o déficit de R$ 30,5 bilhões previsto na proposta orçamentária para 2016, enviada esta semana ao Congresso. Na quarta-feira, ao comentar a eventual volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) – que foi cogitada pelo governo – Dilma disse que não gostava do tributo, mas não descartou a criação de fontes de receita. Hoje, em entrevista a rádios da Paraíba, Dilma disse que a medida pode ser necessária, ao lado de outras, como cortes de gastos e melhoria da gestão do governo.

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Os gastos totais do setor de saúde suplementar somaram R$ 139,3 bilhões nos 12 meses encerrados em junho deste ano. Os dados, divulgados pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), são relativos ao mesmo período do ano passado. De acordo com a FenaSaúde, houve expansão de 14,7%. Os números consideram as demonstrações contábeis enviadas pelas operadoras de saúde à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No mesmo período, as receitas de contraprestações (pagamento de uma importância pelo contratante de plano de saúde a uma operadora para garantir a prestação continuada dos serviços) alcançaram R$ 138,7 bilhões, com aumento de 13,7% na mesma base de comparação. O resultado operacional foi negativo em R$ 0,6 bilhão.

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 68,7 bilhões em investimento no primeiro semestre deste ano. Do total, o setor de infraestrutura absorveu R$ 26 bilhões, com participação de 37,8%, no qual se destaca o segmento de energia elétrica (R$ 10,5 bilhões liberados). Em seguida, vieram os setores de indústria, com R$ 20,2 bilhões (29,5% do total), comércio e serviços, com R$ 15 bilhões (22%), e agropecuária, com R$ 7,4 bilhões (10,8%). Os desembolsos, em relação ao mesmo período de 2014, recuaram 18%. As aprovações, no total de R$ 43,1 bilhões, foram 50% menores, e as consultas, de R$ 60,7 bilhões, caíram 47%.

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