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Radar — 04/11/2015
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou outubro com alta de 0,76%, informou o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa é 0,09 ponto percentual superior ao resultado do último dia 22 quando a variação atingiu 0,67% e ficou bem acima da taxa do fechamento de setembro (0,42%). No acumulado desde janeiro, o índice teve elevação de 8,48% e, nos últimos 12 meses, a alta atinge 10,01%. O levantamento mostra que sete dos oito grupos pesquisados tiveram aumento de preços na comparação com a semana terminada em 22 de outubro. O destaque foi o grupo transportes: este índice subiu de 1,57% para 1,92% sob a influência da gasolina. Este combustível avançou de 3,15% para 5,27%.
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Projeção de instituições financeiras para o encolhimento da economia este ano passou por mais um ajuste. Desta vez, a estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 3,02% para 3,05%, informou o boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções do mercado financeiro para os principais indicadores da economia. A expectativa de retração do PIB em 2016 também foi alterada: de 1,43% para 1,51%. Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve apresentar retração de 7% este ano. Em 2016, projeção de queda da indústria ampliou-se de 1,5% para 2%.
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A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, representou no último fim de semana a presidenta Dilma Rousseff na cerimônia de lançamento do projeto de expansão da fábrica da Fibria Celulose, em Mato Grosso do Sul, e leu um discurso com críticas aos “pessimistas” e defesa das medidas de ajuste fiscal do governo. No discurso lido pela ministra, Dilma afirma que o governo não está parado, que continua atraindo investimentos e não é “prisioneiro” das medidas de ajuste. “Estamos trabalhando intensamente para realizar os ajustes necessários para o estabelecimento de uma situação fiscal mais robusta e a redução da inflação. Não estamos, no entanto, prisioneiros da agenda de ajuste, ao contrário, temos uma agenda consistente de estímulo ao investimento.”
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A Agência de Proteção Ambiental (EPA) norte-americana denunciou segunda-feira que a Volkswagen instalou dispositivos de manipulação de emissões poluentes em automóveis com motores 3.0, incluindo o Touareg 2014, Porsche Cayenne 2015 e Audi A6 Quattro 2016, noticiou a Bloomberg. Segundo a entidade, este kit fraudulento foi também incorporado nos modelos automóveis A7 Quattro, A8, A8L e Q5, de 2016. A instalação deste dispositivo tecnológico permitiu que estes veículos passassem nos testes poluentes, embora as emissões fossem nove vezes superiores ao permitido por lei. O fabricante de automóvel alemão teria instalado o dispositivo fraudulento para enganar os testes em modelos entre 2014 e 2016. Esta nova notícia de fraude, a segunda atribuída à Volkswagen este ano, envolve cerca de 10 mil veículos a diesel já vendidos nos Estados Unidos, bem como um número desconhecido de automóveis de 2016 (encomendas que serão entregues no próximo ano).
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Com mais de 9 mil contratos, o Programa de Microcrédito da Agência Estadual de Fomento (AgeRio) já inseriu mais de R$ 40 milhões no mercado fluminense. São pequenos e microempreendedores de comunidades com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) que conseguiram expandir seus negócios, gerar empregos e movimentar a economia local, contribuindo com o desenvolvimento econômico do estado. Por meio dos capacitadores de crédito, que são moradores das comunidades, a agência faz o primeiro contato com os empreendedores. Eles recebem orientações sobre a administração dos negócios e podem solicitar empréstimos de R$ 300 a R$ 15 mil, sobre os quais incidem juros de 0,25% ao mês, abaixo do mercado.
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