Radar — 03/12/2015

quarta-feira, 02 de dezembro de 2015

As incertezas provocadas por fatores que vão além da economia contribuíram para a queda de 1,7% do PIB, disse o Ministério da Fazenda. Em nota, a pasta destacou que as instabilidades têm estendido o período de correções de rumo na economia brasileira provocado pela piora na conjuntura internacional e pela implementação do ajuste fiscal. De acordo com o Ministério da Fazenda, a intensificação da queda do PIB no terceiro trimestre é resultado da ampliação do processo de ajuste fiscal. No entanto, o ministério apontou aspectos positivos, como o reequilíbrio das contas externas brasileiras.

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Os principais indicadores da indústria de transformação tiveram o pior mês de outubro desde 2013, de acordo com pesquisa divulgada dia 1º pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O faturamento real do setor alcançou 111,4 pontos, com queda de 4% em relação a setembro. Os índices de emprego e horas trabalhadas recuaram 0,9% e 0,7% na comparação com setembro deste ano, atingindo, respectivamente, 102,8 e 90,5 pontos. Ambos caíram pelo nono mês consecutivo e também tiveram o pior resultado para outubro em dois anos. A massa salarial real caiu 1% na passagem de setembro para outubro, marcando 117,9 pontos. Também é o resultado mais fraco desde outubro de 2013. Segundo a CNI, “a retração do emprego e dos salários é resultado da forte queda da atividade industrial”.

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Segundo dados divulgados terça-feira, 1º, pela associação das concessionárias (Fenabrave), a venda de veículos caiu 33,74% em novembro, sobre o mesmo mês de 2014. Foram emplacados 195.212 carros, comerciais leves, ônibus e caminhões em novembro, contra 192.151 unidades no mês anterior. Foi a 3ª alta registrada no ano, na comparação com o mês imediatamente anterior. Ainda assim, entre janeiro e novembro, o setor acumula queda de 25,15% em relação ao mesmo período do ano passado, com 2,34 milhões de unidades vendidas contra 3,12 milhões em 2014.

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Por falta de dinheiro, as eleições municipais de 2016 serão realizadas manualmente. É a primeira vez que isso acontecerá desde 2000, quando todo o eleitorado brasileiro começou a votar eletronicamente. A informação de que o contingenciamento impedirá eleições eletrônicas foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) desta segunda-feira, 30. "O contingenciamento imposto à Justiça Eleitoral inviabilizará as eleições de 2016 por meio eletrônico", diz o artigo 2.º da Portaria Conjunta 3, de sexta-feira (27), assinados pelos presidentes dos STF (Supremo Tribunal Federal), TSE (Tribunal Superior Eleitoral), STJ (Superior Tribunal de Justiça), TST (Tribunal Superior do Trabalho), STM (Superior Tribunal Militar), TJDF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) e respectivos conselhos. As urnas eletrônicas foram usadas pela primeira vez em 1996, mas somente nas eleições de 2000 todo o eleitorado votou eletronicamente.

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A organização não governamental britânica Oxfam afirmou ontem que 10% dos habitantes mais ricos do mundo são responsáveis por mais da metade das emissões de dióxido de carbono (CO2). Em relatório divulgado durante a 21ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), em Paris, a Oxfam informou que, no sentido inverso, metade dos mais pobres no planeta é responsável por apenas 10% das emissões poluentes. O documento informa que uma pessoa que faça parte do 1% da população mais rica do mundo "gera, em média, 175 vezes mais" dióxido de carbono do que a que está entre os 10% mais pobres do mundo.

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