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Quem é quem nesta Black Friday
Quem é quem nesta Black Friday
Os millennials - pessoas nascidas entre o início dos anos 1980 até meados da década de 1990 – devem ser o principal público comprador na Black Friday deste ano, segundo levantamento realizado pelo blackfriday.com.br, idealizador do evento no Brasil. De acordo com a pesquisa, realizada com 3.500 internautas em outubro, 62% dos entrevistados pertencem à faixa etária de 18 a 34 anos. O estudo também identificou que compradores mais velhos aproveitarão a data para adquirir novos produtos, mas em menor escala. Segundo o mapeamento, usuários com idade de 35 a 44 anos representarão 22%, 45 a 64 anos, 15% e mais de 65 anos apenas 1%. Entre todas as gerações pesquisadas, 61% são homens e 39% mulheres.
Novidades no IRRF em 2017
A Receita Federal publicou esta semana no Diário Oficial da União, as mudanças para a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf) de 2017. O prazo final de apresentação da declaração será até 15 de fevereiro do ano que vem, e obriga a identificação de todos os sócios das sociedades em conta de participação. A Dirf 2017 deverá ser apresentada até as 23h59min59s do dia 15 de fevereiro de 2017 por meio do Programa Gerador de Declarações (PGD Dirf) 2017 – de uso obrigatório –, que será disponibilizado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na internet a partir do primeiro dia útil de janeiro de 2017
Retomada difícil
O comércio varejista vai precisar exercitar a paciência em 2017 porque a retomada do consumo não deve ocorrer tão cedo. Na análise de Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo, apenas no segundo semestre do ano que vem é que será possível experimentar uma tímida recuperação nas vendas. “A massa salarial caiu 4% e os juros dificilmente ficarão abaixo de 12% em 2017, o que inviabiliza o consumo via crédito”, afirma Solimeo. É preciso lembrar que o país possui hoje 12 milhões de desempregados, que só voltarão ao mercado de trabalho quando as empresas retomarem a confiança.
Houve um momento de expectativas positivas por parte dos empresários, quando Michel Temer assumiu a presidência. Mas nos últimos meses, a confiança estacionou.
Cheques sem fundos
As devoluções de cheques por falta de fundos atingiram 2,5% do total de documentos compensados em outubro, segundo o Indicador Serasa Experian de cheques sem fundos. Esse foi o nível mais elevado para o mês de outubro e o terceiro maior da série histórica iniciada há 25 anos. O índice ficou abaixo apenas do registrado em março deste ano (2,66%) e em novembro do ano passado (2,61%). No total, foram devolvidos 1.204.402 cheques entre os 47.802.370 documentos compensados. Em setembro, 2,19% das emissões eram de correntistas que não fizeram a provisão dos recursos e no mesmo mês do ano passado o percentual chegou a 2,2%. De janeiro a outubro deste ano, as devoluções atingiram a média de 2,36%. O pior quadro de inadimplência foi verificado no Amapá com taxa de 16,98%. Em sentido oposto, São Paulo apresentou o menor índice (1,8%).
Brasil conectado
O Brasil é o 63º país mais conectado do mundo, de acordo com o índice de desenvolvimento de tecnologias da informação e comunicação (IDI, na sigla em inglês) de 2016, elaborado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT). A pontuação do Brasil foi de 5.99, em uma escala de 0 a 10. Para efeito de comparação, a média mundial é 4.94. O país que lidera o ranking, pelo segundo ano consecutivo, é a Coreia do Sul (8.84). Em último lugar está a Nigéria (1.07), de um total de 175 países avaliados. Em comparação com 2015, o Brasil ganhou duas posições, subindo 0.27 ponto. Trata-se de um avanço acima da média mundial, que cresceu 0.2 ponto em um ano. Na América Latina, há três países à frente do Brasil: Uruguai, com 6.79 pontos, na 47ª posição; Argentina, com 6.52 pontos, em 55º lugar; e Chile, com 6.35 pontos, em 56º.
Mais fiscalização
Entender o significado da infinidade de números e planilhas dos contratos públicos para construção de praças, escolas e também de grandes obras é uma tarefa para especialista e uma missão praticamente impossível para o cidadão comum. Mas a parceria entre o poder público e um grupo de programadores resultou em um aplicativo para celular que pode revolucionar a maneira como a sociedade acompanha e fiscaliza a aplicação dos recursos públicos. O objetivo do aplicativo é o de ajudar o cidadão a comparar o uso da verba do município dele com a de outros parecidos. A pessoa digita o município que interessa e o aplicativo usa dados socioeconômicos para descobrir os mais parecidos e já mostra os resultados com as diferenças.
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