Queda na economia

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Queda na economia

A atividade econômica apresentou queda de 4,34%, em 2016. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado ontem. No último trimestre do ano, comparado ao mesmo período de 2015, houve retração de 3,13%.Também houve queda na comparação entre o quarto e o terceiro trimestre de 2016: -0,36%.O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. O indicador oficial sobre o desempenho da economia, no entanto, é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ligações mais baratas

As tarifas das ligações locais e interurbanas feitas de telefones fixos para móveis ficarão mais baratas a partir do dia 25 deste mês. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), os valores das chamadas locais terão redução de 16,49% a 19,25%. Já para as ligações interurbanas, a queda será de 7,05% a 12,01%.A queda no custo das ligações se deve à redução dos valores de interconexão, montante cobrado de uma empresa pelo uso da rede de outra para a realização de ligações. Por determinação da agência, ao mesmo tempo em que a tarifa é reduzida, as empresas de telecomunicações do país devem aumentar os investimentos na ampliação das redes de dados, na qualidade de serviços e no atendimento aos consumidores.

Imposto de renda defasado

De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física está defasada em 83,12% desde 1996. Se a tabela fosse corrigida pelos índices de inflação, a faixa de isenção seria até 3.460,50 reais. O estudo levou em consideração a inflação acumulada no período e as correções feitas na tabela. Para 2016, a estimativa usada para a inflação foi a do boletim Focus, de 30 de dezembro, divulgado pelo Banco Central (BC), para o fechamento do IPCA de 2016 em 6,36%. O sindicato destaca que a não correção da tabela do Imposto de Renda pelo índice de inflação faz com que o contribuinte pague mais imposto do que pagava no ano anterior.

Capital das aéreas

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse na quarta-feira, 15, que a ideia de abrir totalmente o capital das companhias aéreas nacionais ao capital estrangeiro já virou consenso dentro do governo. O assunto tem sido discutido entre integrantes da cúpula do governo, no Planalto, com os ministérios do Planejamento, do Turismo e das Relações Exteriores. A medida faz parte de um pacote para incentivar o turismo no País, que também deverá incluir outras duas ações: a criação da Abratur (Agência Brasileira de Turismo) para promover o setor no exterior e a suspensão, por dois anos, da exigência de vistos para turistas dos quatro países que mais enviam visitantes ao País — Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália — e têm um padrão de gastos relativamente alto. A medida foi já testada durante a Olimpíada do Rio, em 2016.

Franquias subiram

O setor nacional de franquias aumentou a receita em 8,3% em 2016, em comparação a 2015, totalizando faturamento de R$ 151,24 bilhões. No ano anterior, o faturamento atingiu R$ 139,59 bilhões. O nível de emprego subiu 0,2%, em um setor responsável por 1.192.495 empregos diretos no ano passado. Os segmentos que mais cresceram foram saúde, beleza e bem-estar (15,5%); serviços automotivos (11,6%) e moda (10,4%). Os dados são da Associação Brasileira de Franchising (ABF). O presidente da entidade, Altino Cristofoletti Junior, atribuiu esse resultado positivo à utilização de outros canais de negócios pelo sistema de franchising, como a venda porta a porta e o comércio eletrônico (e-commerce).

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O número de unidades de franquias em operação no Brasil também subiu (3,1%), passando de 138.343 pontos de venda  para 142.593. De acordo com a ABF, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro concentram o maior número de unidades no país, com 13% e 6,6% do total, respectivamente. 

Pezão bloqueado

O ministro Sergio Kukina, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), não aceitou o pedido de desbloqueio de bens feito pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Os bens do governador foram bloqueados pela 1ª Vara Federal de Barra do Piraí, no sul do estado. Antes da decisão do STJ, o bloqueio já tinha sido mantido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), em ação de improbidade administrativa. A ação apura supostos atos de improbidade praticados pelo governador quando ele ocupava o cargo de prefeito de Piraí, entre 1997 e 2001.

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