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Preços mais em conta
Preços mais em conta
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) revelou que o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou variação de 0,18% na terceira prévia de setembro, variação que é 0,09 ponto percentual inferior à da última apuração (0,27%). Cinco dos oito grupos pesquisados tiveram queda com destaque para alimentação. Nesta classe de despesa, o índice teve o impacto, principalmente, dos laticínios que ficaram em média 1,86% mais baratos.
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Os itens que mais pressionaram a inflação no período foram: plano e seguro de saúde com alta de 1,05%; banana (28,69%); refeições em bares e restaurantes (0,46%); tomate (10,91%) e passagem aérea (9,61%). Entre os que ajudaram a conter a inflação estão: leite longa vida (-7,02%); batata-inglesa (-22,50%); gasolina (-1,03%); banana-prata (-6,01%); feijão-carioca (-4,68%).
Esperando a Black Friday
Reflexo da perda de renda, muitos consumidores esperam a Black Friday 2016 para fazer compras, segundo pesquisa do Google sobre as intenções de compras para a campanha de descontos do varejo. O levantamento confirma as expectativas do governo e de analistas do mercado financeiro em torno da recuperação da economia. Além do crescimento das vendas nas datas especiais, as buscas no Google indicam que o consumidor está se planejando cada vez mais. Do início de 2014 ao início deste ano, as buscas pelo critério do preço aumentaram cerca de 60%. Para o Google, a maior consciência em relação às compras leva ao planejamento e as buscas pelos produtos e preços que tornam-se aliados do chamado “processo inteligente de consumo”. No Brasil, os consumidores online já somam quase 40 milhões, três quartos dos quais já participaram de alguma edição da Black Friday. Em 2012, o percentual que comprou na Black Friday foi de 22%, enquanto em 2015, foi de 64%.
Reforma da CLT agrada
Medida considerada como impopular, a modernização das leis trabalhistas pode ampliar a oferta de empregos e ajudar o país a se recuperar da crise. Esse é o pensamento de 54,6% dos empresários, segundo pesquisa do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). O levantamento mostra ainda que a permissão para que as empresas possam contratar e remunerar funcionários por horas trabalhadas ou por produtividade desagrada apenas 10% dos empresários, que dizem acreditar que a medida levará à redução na quantidade de postos de trabalho. Outros 25,4% imaginam que a mudança não provocará alterações nesse sentido.
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A pesquisa ouviu 822 empresários de todos os portes e dos segmentos do comércio e de serviços nas 27 capitais e no interior do Brasil, além de revelar que seis em cada dez (62,5%) empresários afirmaram que o chamado 'trabalho intermitente' poderá impulsionar a economia brasileira com o atual quadro de dificuldades e aumento no corte de vagas. De acordo com o estudo, quase um terço dos empregadores (32,5%) diz que a medida também poderá reduzir a informalidade.
Produção melhora
Sondagem divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que em agosto o cenário para o setor começou a melhorar. Pela primeira vez, desde novembro de 2014, a produção superou os 50 pontos. Esse indicador é semelhante a um termômetro e sempre que supera a linha dos 50 pontos significa aumento da produção. Segundo a pesquisa, a produção industrial passou de 46,6 pontos em julho para 50,8 em agosto. Essa alta interrompe uma sequência de 21 meses seguidos de queda. O resultado do período foi influenciado diretamente pelas grandes empresas, que atingiram os 54,4 pontos. Com esse desempenho, as fábricas passaram a usar mais da sua capacidade produtiva. Entre julho e agosto, essa utilização da capacidade subiu um ponto percentual, chegando aos 60%.
Mais escolarizado
Os consumidores brasileiros estão estudando mais e 35% chegaram a completar o ensino superior, segundo dados levantados pela pesquisa “Consumidor Brasileiro”, realizada pela consultoria Reds. Quando perguntados sobre a formação acadêmica do pai e da mãe, o índice de conclusão da faculdade é de, respectivamente 15% e 14%. Ou seja, a qualificação está evoluindo de uma geração para a outra, de acordo com a amostra de 1.933 entrevistas online realizadas em todas as regiões do país, com pessoas das classes A, B e C.
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