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PIB caiu
PIB caiu
O Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – fechou o primeiro trimestre do ano em queda de 0,3% na série sem ajuste sazonal. No ano passado, o PIB havia fechado em queda de 3,8%, a maior desde o início da série histórica, que começou em 1996. Os dados relativos aos três primeiros meses da economia brasileira foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda do PIB reflete retrações em todos os setores da economia, com destaque para os investimentos em bens de capital, com queda de 2,7%. Em seguida vem a indústria com -1,2%, a agropecuária com -0,3 e serviços com queda de 0,2%. Por sua vez, o consumo das famílias fechou com retração de 1,7% e o do governo em 1,1%.
Notas falsas
A partir das próximas semanas, os bancos terão de substituir imediatamente notas falsas eventualmente sacadas nos caixas eletrônicos ou convencionais. O Conselho Monetário Nacional aprovou a obrigatoriedade para a troca de cédulas, desde que o cliente comprove a retirada na instituição financeira. Até agora, os bancos costumavam substituir as cédulas, mas o prazo de troca dependia da relação da instituição com o cliente e não era regulamentado pelo governo. A exigência vale apenas para notas sacadas nos caixas eletrônicos ou presenciais. No caso de notas falsas recebidas no comércio, o Banco Central esclarece que o cliente não tem direito ao ressarcimento e é obrigado, pela legislação, a levar a cédula a qualquer agência para que o banco retenha a nota e a envie ao Banco Central.
Supermercados melhoram
As vendas dos supermercados tiveram alta de 0,24% no acumulado do primeiro quadrimestre deste ano, comparadas a igual período do ano passado. Em valores reais, os negócios em abril foram 5,87% menores do que em março e 2,5% abaixo do mesmo mês de 2015. Os dados são da pesquisa em torno do Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em valores normais, as vendas caíram 5,29% sobre março. Mas já em comparação com abril de 2015 houve uma alta de 6,54% e, no acumulado do ano, uma expansão de 10,22%.
Cesta básica sobe
Levantamento, feito em parceria da Abras com a empresa de pesquisa de mercado GFK, indica que o preço dos 35 produtos mais consumidos subiram em média 0,9%, passando de R$ 461,12 (em março) para R$ 465,28 (em abril). Essa taxa foi superior ao IPCA do período (0,61%). Em comparação a abril do ano passado, a cesta ficou 17,36% mais cara. Entre as maiores altas está a batata, com 17,36% de correção sobre março. A segunda maior elevação foi o leite longa vida com 9,85% sobre março; 19,44% no ano e 28,37% em 12 meses. Os três itens em queda sobre março foram o tomate (-15,15%), o ovo (-4,48%) e a carne do traseiro (-3,61%).
Consumo de energia
O consumo de energia elétrica no Brasil registrou alta de 1,4% em abril, em relação ao mesmo mês do ano passado, somando 40.076 gigawatts-hora (GWh). Os dados são da resenha mensal do mercado de energia elétrica divulgada pela Empresa de Pesquisa Energética. Esta é a primeira alta no consumo de eletricidade desde fevereiro de 2015 e foi puxada pelo aumento em várias regiões do país. O fato levou ao crescimento na demanda das classes residencial e comercial, que expandiram, respectivamente, 7,5% e 1,7%, sendo as que mais contribuíram para a alta do índice geral. O consumo no setor da indústria continua em queda, tendo fechado em abril com retração de 4,8%.
Consumidor cauteloso
A postura em relação à compra de alimentos para abastecer a despensa tem mudado. Mais conscientes em relação aos gastos, os consumidores têm apostado em pesquisa e planejamento antes de passar pelo caixa dos supermercados. A constatação é resultado de uma pesquisa recente apresentada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) e feita em parceria com as empresas Nielsen e Kantar Worldpanel. De acordo com o levantamento, a maior parte (75%) dos entrevistados sempre compra produtos em promoção. Porém, o resultado mostra que mesmo diante da crise os consumidores não querem abrir mão de suas conquistas, ou seja, de continuar adquirindo produtos específicos, principalmente na área de alimentação. A solução para os altos preços, segundo a pesquisa, está sendo adquirir marcas de preço mais acessíveis.
Cinco meses pagando tributos
Os brasileiros trabalham 153 dias do ano, ou cinco meses e um dia, somente para pagar tributos, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). Contado desde o início do ano, o prazo acabou nesta quarta-feira, 1°. A estimativa, que leva em consideração impostos, taxas e contribuições exigidos pelos governos federal, estadual e municipal, revela que os contribuintes têm de trabalhar cada vez mais para conseguir pagar impostos. Há 30 anos, em 1986, eram necessários 82 dias para pagar tributos. Em 1996, o número subiu para 100 dias. Em 2006, eram necessários 145 dias, até atingir os atuais 153 dias. Em média, os cidadãos têm que destinar 41,80% do seu rendimento bruto para pagar a tributação sobre renda, consumo, patrimônio etc. Nos anos de 2014 e 2015, o índice era de 41,37%.
Taxa única pode cair
A lei 7.176/15, que criou a Taxa Única de Serviços Tributários da Receita Estadual, aprovada em dezembro do ano passado, pode ser revogada através do projeto de lei complementar que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou esta semana em discussão única. O texto foi assinado por 31 deputados. Em março, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) concedeu uma liminar suspendendo os efeitos da lei. O Sistema Firjan entrou com ação na justiça contra a norma, argumentando que o tributo, que seria cobrado trimestralmente a todos os contribuintes do ICMS, seria inconstitucional.
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