Perfil dos shoppings

terça-feira, 09 de agosto de 2016

Queda menor do PIB

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) ajustaram a estimativa de encolhimento da economia pela segunda vez consecutiva. A projeção de queda do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 3,24% para 3,23%. Para 2017, a projeção de crescimento segue em 1,1% há três semanas consecutivas. As projeções integram pesquisa semanal do BC sobre os principais indicadores da economia. O Boletim Focus é divulgado sempre às segundas-feiras. A projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou de 7,21% para 7,20% este ano, e de 5,20% para 5,14%, em 2017.

Alimentação custa mais

O grupo Alimentação, que acelerou de 0,39% na quarta quadrissemana de julho para 0,72% na primeira leitura de agosto, foi o que mais contribuiu para a variação mais expressiva do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Neste grupo de despesa, a FGV menciona o comportamento do item frutas (de -7,40% para -3,09%). O indicador geral subiu 0,09 ponto porcentual, de 0,37% para 0,46% entre os dois períodos.

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Dentre as outras cinco classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens show musical (4,76% para 9,49%) em educação, leitura e recreação; roupas (-0,01% para 0,19%), em vestuário; gasolina (0,22% para 0,59%), em transportes; artigos de higiene e cuidado pessoal (2,14% para 2,38%), em saúde e cuidados pessoais; e mensalidade para internet (0,88% para 1,11%), em comunicação.

Perfil dos shoppings

Nos últimos 18 anos, o número de shoppings em todo o país e a cobertura geográfica do setor mais do que duplicou. Eram 185 shoppings centers em 81 cidades no começo de 1998 e atualmente são 503 centros comerciais em 191 municípios. Acompanhando esse crescimento houve uma mudança relevante no perfil dos clientes, que envelheceram e ficaram mais qualificados. Este envelhecimento é comum a toda população brasileira, mas acontece de forma mais acentuada nos shoppings.

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A estimativa do Ibope Inteligência, é que em dez anos, quatro em cada dez clientes de shopping tenham mais de 45 anos. Além de mais velhos, os clientes também estão mais qualificados: estudam por mais tempo e pertencem a classes socioeconômicas mais altas.

Revisão no INSS

O governo federal vai convocar 1,1 milhão de aposentados por invalidez e 530 mil trabalhadores que recebem auxílio-doença para a revisão dos benefícios. A previsão é de que, no início de setembro, os beneficiários que não passaram por perícia nos últimos dois anos comecem a ser chamados às agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A convocação não vale para aposentados por invalidez com mais de 60 anos. A revisão dos benefícios foi regulamentada por uma portaria interministerial – Fazenda, Planejamento e Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. Segundo o texto, tanto os aposentados por invalidez quanto aqueles que recebem auxílio-doença serão chamados por ordem de idade: mais jovens primeiro.  

Confiança estável  

Em sua quarta alta consecutiva, o Índice de Confiança dos Empresários Industriais (Icei-SP) dos estabelecimentos de pequeno porte (dez a 49 empregados) avançou 2,9 pontos em julho e registrou 47,1 pontos, resultado que se aproxima dos 50 pontos, que indicam estabilidade. O índice de julho é o mais alto desde setembro de 2013, quando ficou em 49 pontos. O levantamento é feito pelo Departamento de Micro, Pequena e Média Industria da Fiesp. Para o mesmo segmento, o indicador de condições da empresa avançou 5,3 pontos, indicando uma menor intensidade na queda. O indicador das condições da economia brasileira ficou em 34,5 pontos em julho, com elevação de 5,5 pontos.

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O indicador de expectativas para os próximos seis meses apontou uma melhora para a pequena indústria. Ultrapassou a linha indicadora de estabilidade e chegou a 51,2 pontos em julho (variação positiva de 1,3 ponto), indicando que as expectativas são positivas para os próximos meses. Também entre as médias indústrias (50 a 249 empregados) houve avanço, de 3,4 pontos, no indicador de expectativas para os próximos seis meses, o terceiro consecutivo. Chegou em julho a 48,1 pontos, aproximando-se da linha de estabilidade e indicando uma possível reversão na expectativa nos próximos meses.

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