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Penhor cresce
Penhor cresce
Em meio à crise econômica, mais pessoas têm recorrido ao penhor de joias como forma de empréstimo. Segundo a
Caixa Econômica Federal, o penhor movimentou R$ 7,2 bilhões em novos contratos e renovações no primeiro semestre deste ano, número 11,3% maior em relação ao mesmo período do ano passado. O penhor da Caixa tem uma taxa de juro de 2,1% ao mês e pode ser renovado quantas vezes o cliente quiser.
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O empréstimo poderá chegar até 100% do valor do bem para clientes com conta salário na Caixa e relacionamento com o banco. São aceitos bens confeccionados em ouro, prata, diamantes, pérolas, relógio ou canetas de valor. O cliente leva a joia para avaliação especializada na Caixa e recebe o dinheiro na hora.
Cartão popular
Um serviço de cartão pré-pago direcionado a moradores de comunidades foi lançado pela Central Única de Favelas (Cufa), que tem a meta de chegar a um milhão de clientes em seis meses. A dispensa de comprovações de renda e residência é uma das estratégias para atrair esse público, que muitas vezes não consegue ter conta bancária.
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A partir de hoje, a oferta do chamado Cufa Card começará a ser feita de porta em porta em 60 favelas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, mas a adesão ao cartão pode ser feita por pessoas de todo o país. Apesar de o público-alvo serem os moradores das favelas, qualquer pessoa com Cadastro de Pessoa Física (CPF) pode aderir.
O objetivo é levar inserção econômica às comunidades e fazer com que o dinheiro circule entre pequenos empreendedores e pessoas atualmente desbancarizadas.
Artesanato ajuda
A produção artesanal de objetos proporciona um complemento para a renda e é ainda um trabalho informal para a maioria dos artesãos, conforme apontou pesquisa realizada pela plataforma digital Clube de Artesanato. O levantamento, realizado com 3.649 entrevistados de todo o país nos meses de maio e junho, mostrou que apenas 17,7% deles são legalizados como microempreendedor individual (MEI). O restante permanece na informalidade, sendo que 45,8% disseram que não têm interesse em se registrar e 21,5% afirmaram que não saem da informalidade porque não têm incentivos do governo nem como arcar com os custos altos de uma empresa.
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De acordo com o levantamento, 70% das pessoas fazem artesanato e vendem entre amigos e familiares, e apenas 8% têm uma pequena loja, o que comprova a informalidade neste ramo de negócio.
Varejo caiu
O volume de vendas no comércio varejista apresentou uma queda de 0,1% entre abril e maio deste ano, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda veio depois de uma alta de 0,9% na passagem de março para abril. Na comparação com maio de 2016, o comércio registrou uma alta de 2,4%. Nos acumulados do ano e de 12 meses, no entanto, foram registradas quedas de 0,8% e 3,6% respectivamente.
Reforma comemorada
A aprovação da reforma trabalhista, anteontem, no Senado Federal, foi, na opinião de representantes da iniciativa privada, uma vitória para o setor produtivo brasileiro, que há anos tenta mudar as leis nacionais. Para os empresários, a reforma é o início de um caminho de modernização das relações de trabalho que o País começa a trilhar e que trará maior competitividade para as empresas nacionais.
Na opinião do presidente executivo da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), José Velloso Dias Cardoso, além de dar um pouco de modernidade à legislação trabalhista, a reforma aprovada vai trazer para a legalidade um "monte de gente" que não tem carteira assinada.
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O presidente Michel Temer (PMDB), comemorou a aprovação da reforma trabalhista. “Essa aprovação é uma resposta do Brasil na luta contra o desemprego e construção de um país mais competitivo. Eu penso que nós aprovamos uma das reformas mais ambiciosas dos últimos 30 anos”. Ele disse que se empenhou na aprovação da proposta “desde o início de seu mandato” e afirmou que o texto não vai retirar os direitos dos trabalhadores.
Novo aumento
A Petrobras anunciou uma nova revisão nos preços da gasolina e do óleo diesel, que passa a valer a partir de hoje, 13. A gasolina irá ficar 0,1% mais barata, enquanto o óleo diesel terá seu preço elevado em 1,1% nas vendas para as refinarias. A estatal divulgou no último dia 30 de junho uma nova política de revisão de preços dos combustíveis. Com o novo modelo, espera acompanhar as condições do mercado e enfrentar a concorrência de importadores.
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