Para esquecer 2016

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Para esquecer 2016

O ano que muitos querem esquecer foi de sucesso para quem soube ver, na crise, oportunidade para crescer. O grupo dos que se despedem de 2016 no azul é heterogêneo. Inclui desde os que viram o volume de trabalho aumentar por causa dos sintomas da recessão, como escritórios de recuperação judicial, até grandes companhias que se prepararam para o momento difícil, pouparam e aproveitaram oportunidades para expandir os negócios. Segundo economistas, setores e empresas que tiveram bom desempenho não têm, necessariamente, características em comum. Segmentos exportadores, como o de celulose, aproveitaram o dólar alto para crescer. Outros foram poupados por serem, naturalmente, mais resistentes à crise.

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Em outros casos, o diferencial foi o perfil mais conservador e o baixo endividamento, que varia de empresa para empresa. De acordo com as três principais pesquisas mensais do IBGE, só cinco atividades — de um total de 50 segmentos dos setores de serviços, comércio e indústria — apresentaram números positivos em produção ou vendas no acumulado do ano até outubro (último dado disponível). Houve altas também na indústria de alimentos (1,1%), na fabricação de produtos de madeira (0,3%), nos serviços de tecnologia da informação (0,8%) e no transporte aéreo (0,8%).

Viajando no verão

Durante o verão, a expectativa é de que 73,4 milhões de viagens deverão ser realizadas por brasileiros pelo país. O número é resultado de um estudo do Ministério do Turismo. Há um ligeiro aumento em relação ao ano anterior, quando 72,8 milhões de viagens foram feitas. A estimativa é de que essas viagens movimentem R$ 100 bilhões. A região Sudeste é a que concentra o maior fluxo, com uma estimativa de 33 milhões de viagens (46% do total). O Sul deve receber 25% do total de viagens do país e o Nordeste, 23%. Centro-Oeste e Norte completam o ranking das regiões, com 5% e 2% do total de viagens, respectivamente. Os dados apontam o carro como o principal meio de transporte a ser utilizado, realizando 52,9% dos deslocamentos. O ônibus vem em seguida, com 26,7% das viagens (19,6 milhões), e em terceiro lugar, o avião (8,1%).

Guarulhos é pontual

Um levantamento da empresa britânica OAG, divulgado na quarta-feira, 4, mostra que o Aeroporto Internacional de Guarulhos foi o segundo mais pontual do mundo em 2016, subindo uma posição em relação à mesma pesquisa de 2015. Entre as companhias aéreas, a GOL ficou em 13º lugar no ranking geral. O desempenho dos aeroportos e companhias que atuam no Brasil é um fato inédito. A base do levantamento são dados de agências de viagens aéreas de todo o mundo e informações de status de voo, que revelam rankings de todas as companhias aéreas, além dos melhores aeroportos, separados por número de passageiros por ano.

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Também foram apontados como os mais pontuais do mundo, nas respectivas categorias, outros dez aeroportos do Brasil: de Brasília, Congonhas, Galeão, na categoria 10 a 20 milhões de passageiros por ano. Entre aeroportos que recebem de 5 a 10 milhões de passageiros por ano, classificaram-se os terminais de Confins e Santos Dumont. As unidades de Curitiba, Porto Alegre, Recife, Fortaleza e Salvador destacaram-se entre aqueles que atendem entre de 2,5 a 5 milhões de pessoas.

Recorde na transparência

O Portal da Transparência obteve recorde de acessos desde a criação do site, em novembro de 2004: mais de 21,6 milhões de visitas foram registradas em 2016. Os dados são do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU). O número é 32,5% maior que as 16 milhões de visitas de 2015. De acordo com o relatório estatístico, a média mensal de acessos foi de mais de 1,8 milhão. As consultas com maior número de páginas visualizadas foram: Servidores (48,7%), Despesas Diárias (16,8%) e Transferências de Recursos (16,7%). O site é uma iniciativa do Ministério da Transparência para assegurar a boa e correta aplicação dos recursos públicos federais. O objetivo é aumentar o controle social da gestão pública, permitindo que o cidadão acompanhe como o dinheiro está sendo utilizado e ajude na fiscalização. 

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